O presidente da Assembleia da República recusou hoje que o parlamento esteja a ser alvo de pressões para impedir alterações na composição do Conselho Superior do Ministério Público.
"O parlamento não é condicionável por entrevistas ou declarações de quem quer que seja, nem na enunciação de projectos, nem no seu agendamento, nem nas respectivas votações", declarouFerro Rodriguesà agência Lusa, depois de questionado sobre eventuais pressões exercidas pela procuradora-geral da República, Lucília Gago, no sentido de impedir a aprovação de alterações à composição do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP).
Hoje, o presidente do PSD,Rui Rio, considerou que "a pressão da senhora procuradora-geral da República para tentar condicionar um parlamento livre e democraticamente eleito é inaceitável".
"O que, por aí, não se diria se fosse ao contrário: por exemplo, o presidente da Assembleia da República a pressionar a PGR para arquivar um dado processo", escreveu Rui Rio numa publicação na sua conta da rede social Twitter.
Uma posição de Rui Rio na sequência de declarações proferidas na segunda-feira, em Coimbra, por Lucília Gago, em que defendeu que qualquer alteração à composição do Conselho Superior do Ministério Público seria uma "grave violação do princípio da autonomia".
A procuradora-geral da República salientou também que a sua permanência no cargo poderia ficar em causa, se avançassem as alterações.
Ferro Rodrigues responde a Rio: "O Parlamento não é condicionável"
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