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Estas formigas produzem novas gerações de rainhas anualmente
As formigas gerem a ascensão à "realeza" como um ritual e através de uma "feromona princesa" a colónia sabe quais as larvas que vão ser preparadas para serem rainhas, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira.
O estudo, feito com formigas saltadoras indianas, veio mostrar que se uma larva dá sinais de maturação para rainha no momento errado é fisicamente impedida pelas formigas comuns, mas que os mesmos sinais no momento certo levam todo o formigueiro a dar à larva os recursos de que precisa para se tornar rainha.
"As pessoas têm estudado as feromonas das formigas nos últimos 50 anos mas praticamente tudo o que aprendemos diz respeito à forma como as formigas adultas usam as feromonas para comunicar entre si", disse Clint Penick, um investigador da Universidade da Carolina do Norte (Estados Unidos) e principal autor da investigação, publicada na revista especializadaAnimal Behaviour.
As feromonas são substâncias químicas que promovem reacções específicas em seres da mesma espécie.
Segundo o responsável, o estudo em causa é possivelmente o primeiro a revelar que as próprias larvas de formigas produzem feromonas que influenciam o comportamento das colónias.
As formigas em questão produzem novas gerações de rainhas anualmente, na altura das primeiras chuvas, que depois deixam as colónias e se reproduzem com machos criando novas colónias.
Mas se uma larva indica que se está a desenvolver como rainha no momento errado, por exemplo no inverno, e por isso o seu "voo de reprodução" não terá consequências, a colónia entende que ela está a consumir recursos sem motivo e morde-a. O stress físico provocado leva a larva a desenvolver-se como uma formiga obreira e não como uma rainha.
"As obreiras também podem impedir o desenvolvimento de uma rainha no caso de se estarem a desenvolver mais rainhas do que aquelas que a colónia pode suportar", explicou o especialista, acrescentando que a "feromona princesa", quando libertada no momento certo, garante que as obreiras facilitam o desenvolvimento da nova geração de rainhas.
Na investigação sobre como as obreiras interagiam com larvas aparentemente iguais, os investigadores examinaram a camada de cera encontrada na cutícula da larva, quer nas maiores, que claramente iam ser rainhas, quer nas mais pequenas, supostamente obreiras. E descobriram que as composições químicas das diferentes camadas de cera eram completamente diferentes.
O passo seguinte dos investigadores foi transferir camadas de cera das larvas de rainha para as larvas de obreiras, verificando que as formigas trabalhadoras começaram a tratar as larvas destas como se fossem de rainhas.
"Sinais como a ´feromona princesa´ são essenciais para os insectos sociais", disse Penick, acrescentando que "as formigas têm que ter uma forma de garantir que haja trabalhadores na colónia, caso contrário todas as larvas podiam desenvolver-se como rainhas e a ´sociedade´ dos insectos desmoronava-se".
A investigação "dá mais informações sobre a complexa biologia evolutiva por detrás dos comportamentos sociais dos insectos", disse o investigador, segundo o qual é preciso agora investigar se a "feromona princesa" está presente em outras espécies de insectos.
"Feromona princesa" dita ascensão das rainhas das formigas
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