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FC Porto castigado com nulo em Copenhaga

23 de novembro de 2016 às 09:34
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O FC Porto dominou mas não foi feliz na finalização, empatou 0-0 na visita ao Copenhaga e desperdiçaou a oportunidade de se apurar já para os oitavos de final da Liga dos Campeões de futebol

O FC Porto foi ontem dominador, mas pouco esclarecido na finalização, no empate 0-0 na visita ao Copenhaga, desperdiçando a oportunidade de se apurar já para os oitavos de final da Liga dos Campeões de futebol.

Com uma segunda parte ao nível do seu estatuto europeu, os dragões foram a única equipa que mostrou querer realmente vencer, mas faltou-lhes sempre um detalhe para materializar em golos a sua supremacia, apenas questionada durante uma vintena de minutos na etapa inicial.

O resultado não deixa de ser positivo, já que saiu da Dinamarca com dois pontos de vantagem para o rival, ficando assim dependente do que fizerem os portugueses na derradeira jornada. Na sexta ronda do grupo G, FC Porto recebe o Leicester, que já passou como primeiro do grupo, enquanto o Copenhaga visita o Club Brugge, ainda sem pontos.

O FC Porto pareceu empenhado em cedo construir a sua sorte, mas o seu fogo durou apenas uns 15 minutos, destacando-se um cruzamento de Corona para o peito de Diogo Jota (13), mas o jovem, em posição privilegiada, deixou escapar a bola.

Sem os seus dois avançados titulares no Dragão (1-1), o Copenhaga começou mais prudente, mas logo teve de fazer pela vida - estava a dois pontos do rival, pelo que precisava vencer -, embora também sem grande chama.

O lateral-direito Ankersen (30), de fora da área, testou a atenção de Casillas e depois foi o central Johansson (39) a saltar nas costas de Alex Telles e quase marcar, depois de Toutouh ter sentado Maxi Pereira.

O jogo continuou intenso na segunda parte e a emoção voltou aos 56, num lance em que André Silva, em remates consecutivos na pequena área, entre adversários, viu o guarda-redes negar-lhe o golo por três vezes.

O FC Porto estava claramente por cima, pressionando alto no meio-campo adversário e Corona (66) tentou em jeito, mas não acertou na baliza.

Perante um Copenhaga incapaz de incomodar Casillas, Diogo Jota (71), em contra-ataque, optou por rematar à figura, Danilo (73) quase surpreendia em canto e André Silva (90+1) rematou contra um rival na grande área, mas o nulo permaneceu inalterável.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.