Sábado – Pense por si

Ex-presidente do PSD Lisboa pede "responsabilidade" a Passos

01 de outubro de 2017 às 21:41
As mais lidas

Mauro Xavier, que se demitiu por discordar da estratégia do partido para Lisboa, pediu ao líder do PSD para assumir as suas responsabilidades

O antigo presidente da concelhia do PSD/Lisboa Mauro Xavier, que se demitiu por discordar da estratégia do partido com a escolha de Teresa Leal Coelho como candidata, pediu esta noite que Pedro Passos Coelho assuma a "responsabilidade política" pelos resultados.
"A opção de Pedro Passos Coelho na escolha do candidato do PSD a Lisboa teve uma resposta clara do eleitorado. Demiti-me por não concordar com esta opção. Cabe-me pedir agora responsabilidades ao presidente do partido. Espero que o PSD não faça o mesmo que o Governo fez com o caso de Tancos e alguém assuma a responsabilidade política", escreveu Mauro Xavier na sua página de Facebook.
O socialista Fernando Medina foi hoje eleito presidente da Câmara de Lisboa, segundo as projeções das televisões divulgadas às 20:00. 
A sondagem do Centro de Estudos da Universidade Católica para a RTP indica que a coligação "Nossa Lisboa", encabeçada pela líder do CDS-PP, Assunção Cristas, ficou em segundo lugar em Lisboa, ultrapassando o PSD, que era a segunda força política na câmara da capital.
As projeções da RTP dão 43% a 47% para a candidatura de Fernando Medina, 18% a 21% para a candidatura liderada por Assunção Cristas, 9% a 11% para Teresa Leal Coelho e o mesmo intervalo para a candidatura da CDU, encabeçada por João Ferreira. 
O BE, a confirmar-se esta sondagem, consegue 7% a 9% dos votos, regressando ao executivo.
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro