Foram solicitadas informações à empresa chinesa sobre tentativas dos seus funcionários em aceder à geolocalização de jornalistas americanos, bem como a outros dados privados dos utilizadores da aplicação TikTok.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos e o FBI lançaram uma investigação para apurar os motivos pelos quais a ByteDance, a empresa que detém a aplicação TikTok, terá alegadamente espiado jornalistas norte-americanos.
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo
Segundo uma fonte do Departamento de Justiça, citada pela 'Forbes', a secção de Fraudes da Divisão Criminal está a trabalhar em conjunto com o procurador do distrito leste da Virgínia, tendo solicitado informações à empresa chinesa sobre tentativas dos seus funcionários em aceder à geolocalização de jornalistas americanos, bem como a outros dados privados dos utilizadores da aplicação TikTok.
A empresa confirmou, após uma investigação interna, que a aplicação tinha sido usada por alguns dos seus funcionários para obter informações sobre utilizadores americanos.
Em comunicado, citado pela Efe, a porta-voz da ByteDance disse que a empresa "condena veementemente as ações de indivíduos que foram implicados" na polémica e garante que já não trabalham na companhia.
Segundo as fontes citadas pela Forbes, o FBI está também a fazer averiguações sobre este mesmo tema, embora não confirmem se as investigações são conjuntas ou respondem a causas diferentes.
Há uns dias, o Comité de Investimentos Estrangeiros norte-americano exigiu que a ByteDance vendesse a sua participação no TikTok para continuar a operar nos Estados Unidos, onde possui mais de 100 milhões de utilizadores.
Em fevereiro a Administração norte-americana ordenou a remoção do TikTok de todos os telemóveis oficiais, decisão que foi replicada pela Comissão Europeia e seguida em países como Canadá, Reino Unido e Taiwan.
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