Cerimónia de entrega foi na passada sexta-feira, na Culturgest
O escultor Rui Chafes, que recebeu o Prémio Pessoa, disse não saber se merece o galardão, mas afirmou "sentir-se feliz, extremamente honrado e emocionado", por o galardão lhe ter sido atribuído.
"Não sei se mereço este prémio, provavelmente nunca o saberei, provavelmente nunca ninguém o saberá, olhando para a lista de personalidades premiadas, investigadores, criadores, pensadores das várias áreas das ciências e das humanidades. E olhando para a notável lista de pessoas que constituem o júri, não tenho a certeza de estar à altura das pessoas que me antecedem, nem das expectativas que o meu trabalho continuará a criar", começou por dizer o homenageado, que discursou durante cerca de 20 minutos.
A cerimónia de entrega contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do presidente executivo do Grupo Impresa, Francisco Pedro Balsemão, em representação do seu pai, Francisco Pinto Balsemão, que preside ao júri, mas que se encontra com "uma forte gripe", explicou, e ainda de Álvaro Nascimento, presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, que co-patrocina o Prémio Pessoa.
O cenário para a 29.ª cerimónia de entrega do galardão foi a sala da Culturgest.
Na assistência, estavam, entre outros, os ministros da Cultura e da Justiça, respectivamente, Luís Castro Mendes e Francisca Van Dunem, o secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva.
O Prémio Pessoa "é uma iniciativa de referência no nosso país, pela seriedade, imparcialidade, que norteia o seu percurso", disse o escultor, de 49 anos, acrescentando que a sua pontualidade anual "vai-nos dando referências e orientando na esperança de um mundo, onde não existam apenas pessoas transformadas em peças de máquinas, geridas pelas regras paradigmáticas e destruidoras da economia do mundo".
Escultor Rui Chafes "emocionado e honrado" com Prémio Pessoa
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