Mais de 1.060 pessoas perderam a vida, incluindo 979 australianos, quando o submarino dos EUA atacou o navio de bandeira japonesa sem saber quem seguia lá dentro. Soldados japoneses, prisioneiros de guerra e civis de 14 países encontravam-se na embarcação.
O navio Montevideo Maru, que naufragou em 1942 após ser atacado por um submarino norte-americano, foi encontrado nas profundezas do mar da China Meridional, encerrando as buscas pelos destroços e restos mortais do pior desastre marítimo da Austrália.
Reuters
Mais de 1.060 pessoas perderam a vida, incluindo 979 australianos, quando o submarino dos EUA atacou o navio de bandeira japonesa sem saber quem seguia lá dentro. Soldados japoneses, prisioneiros de guerra e civis de 14 países encontravam-se na embarcação.
A fundação Silentworld disse este sábado, em comunicado, que uma equipa, apoiada pela Fugro, empresa especializada em águas profundas, e pelo Ministério da Defesa australiano, fizeram buscas no fundo do mar ao longo de mais de duas semanas até encontrar os destroços.
"A descoberta do Montevideo Maru fecha um capítulo terrível na história militar e marítima da Austrália", notou o diretor da Silentworld, John Mullen.
Os destroços do navio foram encontrados a uma profundidade de mais de quatro mil metros - superior aos do Titanic - na costa das Filipinas.
"Esperamos que as notícias de hoje tragam algum conforto aos entes queridos que mantiveram uma longa espera", reagiu o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, nas redes sociais, destacando o "esforço extraordinário por trás" da descoberta e "a promessa solene da Austrália de recordar e honrar sempre aqueles que serviram" o país.
Já o ministro da Defesa e vice-primeiro-ministro australiano, Richard Marles, referiu, em comunicado, que "estes australianos nunca foram esquecidos".
"Perdidos nas profundezas dos mares, o seu local de descanso final é agora conhecido".
A Silentworld enfatizou que nem os destroços do navio nem restos humanos ou pertences pessoais serão recuperados "por respeito a todas as famílias daqueles a bordo".
Só neste incidente perderam a vida duas vezes mais soldados australianos e civis do que em toda a Guerra do Vietname, superando o naufrágio do HMAS Sydney, em 1941, com 645 mortes, e do navio-hospital Centaur, em 1943, com 268 mortes.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.