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Emigrantes portugueses no Luxemburgo têm risco especial de depressão

Portugueses estão mais expostos ao isolamento e têm maiores riscos de vir a sofrer de doenças degenerativas, nomeadamente Alzheimer

Os emigrantes portugueses no Luxemburgo em idade da reforma têm maiores riscos de sofrer de depressão e demência, devido a um percurso "marcado pela dureza do trabalho e da imigração", indica um estudo a que a Lusa teve acesso.

Realizado pela gerontóloga Rute Monteiro, com o apoio da Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo, o estudo analisou o percurso profissional e social de 35 emigrantes com mais de 60 anos, concluindo que os portugueses estão mais expostos ao isolamento, o que pode potenciar depressão, e têm maiores riscos de vir a sofrer de doenças degenerativas, nomeadamente Alzheimer.

"A doença de Alzheimer tem maior prevalência nos idosos com baixa escolaridade e atividades laborais que não requerem a utilização de capacidades intelectuais", explicou à Lusa Rute Monteiro.

Editorial

Só sabemos que não sabemos

Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres