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EMA autoriza armazenamento de vacina da Pfizer às temperaturas dos congeladores

A agência europeia explica que esta "é uma alternativa ao armazenamento a longo prazo das ampolas a uma temperatura entre -90º a -60ºC em congeladores especiais".

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) autorizou esta sexta-feira ao transporte e armazenamento temporário de frascos da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 entre os -25º a -15ºC, as temperaturas dos congeladores, facilitando a distribuição do fármaco.

Em comunicado, o regulador europeu informa que o Comité de Medicamentos Humanos da EMA "deu um parecer positivo para permitir o transporte e armazenamento de frascos desta vacina a temperaturas entre os -25º a -15ºC, ou seja, a temperatura dos congeladores farmacêuticos normais", desde que isso aconteça "por um período único de duas semanas".

A agência europeia explica que esta "é uma alternativa ao armazenamento a longo prazo das ampolas a uma temperatura entre -90º a -60ºC em congeladores especiais".

E numa altura de produção insuficiente de vacinas contra a covid-19 para a União Europeia por parte das farmacêuticas, a EMA diz esperar que esta 'luz verde' "facilite a rápida implantação e distribuição da vacina na UE".

Isto porque "reduz a necessidade de condições de armazenamento a frio a temperaturas ultra baixas ao longo de toda a cadeia de abastecimento", adianta o regulador europeu.

Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen (grupo Johnson & Johnson).

De acordo com dados divulgados na quinta-feira pela Comissão Europeia, chegarão à UE até ao final deste primeiro trimestre quase 100 milhões de doses de vacinas, a grande parte da Pfizer/BioNTech (66 milhões, mais do que os 65 milhões inicialmente acordadas), da AstraZeneca (30 milhões de um total de 120 milhões inicialmente acordadas) e da Moderna (10 milhões).

Para o segundo trimestre, a expectativa do executivo comunitário é que cheguem 360 milhões de doses à UE, principalmente da Pfizer/BioNTech (200 milhões), da AstraZeneca (70 milhões de um total de 180 milhões inicialmente acordadas), da Janssen (55 milhões) e da Moderna (35 milhões).

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