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Uma adolescente morreu na Serra Leoa, devido a uma excisão durante uma cerimónia de iniciação a uma sociedade secreta, uma prática que provocou igualmente a morte a uma criança de dez anos na Guiné-Conacri
Uma adolescente morreu na Serra Leoa e uma criança de 10 anos morreu na Guiné-Conacri depois de serem sujeitas à excisão, uma prática considerada um ritual e passagem e que implica o mutilação do clitóris.
Estes dois países fazem parte das dez nações do mundo onde esta prática é mais frequente (todos africanos), atingindo cerca de 90% das mulheres na Serra Leoa e 96% na Guiné, mas o ritual diminuiu drasticamente durante o surto de Ébola que afectou estas regiões até 2016.
A 14 de Agosto, uma menina de 10 anos morreu após uma excisão em Makpozou, no sul da Guiné-Conacri, anunciou em comunicado a ministra guineense dos Assuntos Sociais, Promoção da Mulher e da Infância, Sanaba Kaba.
A tragédia ocorreu "num campo de excisão para jovens raparigas", apesar de o governo ter lançado a 5 de Agosto uma campanha de sensibilização intitulada "férias escolares sem excisão".
Na Serra Leoa, um estudante do liceu, Fatmata Turay, morreu devido à excisão durante uma iniciação numa sociedade secreta chamada Bondo, na aldeia de Mabolleh, no norte do país, informou a polícia.
Três mulheres suspeitas de terem concluído o ritual, entre as quais a tia da menina, foram presas, bem como a enfermeira que a tentou tratar, disse um dos investigadores, Mathew Jabbie.
A excisão está profundamente enraizada nos costumes da Serra Leoa, onde é considerada um rito de passagem da infância para a vida adulta, e muitas Soweis (as mulheres que dirigem as sociedades secretas) obtém boa parte dos seus rendimentos através desta prática, por vezes 50 dólares por criança, disse a vice-ministra dos Assuntos Sociais, Rugiatu Turay.
Duas raparigas morrem vítimas de excisão em África
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