Bernard Cazeneuve, ministro do Interior francês, anunciou hoje que durante o fim-de-semana foram foram detidos sete suspeitos de planear novo atentado terrorista
Bernard Cazeneuve, ministro do interior francês, anunciou hoje a detenção de sete homens suspeitos de planear um novo atentado terrorista. As autoridades francesas ainda não divulgaram qual seria o alvo.
"Foi evitado um novo atentado. Foram detidos sete indivíduos, entre os 29 e os 37 anos de idade, de nacionalidades francesa, marroquina e afegã", anunciou o ministro referindo-se às detenções efectuadas no fim-de-semana passado nas cidade de Marselha e Estrasburgo.
As detenções são o culminar de um processo antiterrorista com "mais de oito meses", garantiu o governante, sendo que entre os detidos seis já estavam referenciados pelos serviços de informação franceses enquanto o sétimo detido - cidadão marroquino - foi sinaliza por um país parceiro das autoridades francesas.
Uma primeira série de detenções, cinco pessoas ligadas à mesma rede, aconteceu a 14 de Junho, alguns dias depois do início do Campeonato Europeu de Futebol, explicou. Após esta primeira operação, duas das cinco pessoas ficaram presas.
A França tem enfrentado nos últimos cerca de dois anos uma ameaça terrorista sem precedentes, tendo sido palco dos atentados de Novembro de 2015 em Paris, com um balanço de 130 mortos, e do de julho de 2016 em Nice, que matou 86 pessoas.
As últimas detenções fazem subir para 418 o número de indivíduos interpelados por relação com redes terroristas desde o início do ano, precisou Bernard Cazeneuve.
Apenas desde 01 de setembro, foram detidas 143 pessoas, 52 foram presas e 21 colocadas sob controlo judicial.
O governo anunciou recentemente que vai pedir um novo prolongamento do estado de emergência, em vigor em França desde novembro de 2015, pelo menos até às eleições presidenciais da primavera de 2017.
Detidos por planearem novo atentado estavam referenciados há oito meses
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
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