NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
"Ou fiquem em Portugal, ou voltem sempre a Portugal" disse Costa em resposta a uma estudante que se encontra a fazer Erasmus em Portugal
O primeiro-ministro, António Costa, considerou esta sexta-feira que o programa Erasmus, de intercâmbio de jovens estudantes e professores, é um dos melhores contributos para a existência de uma Europa mais humanista, de livre circulação e aberta ao mundo.
António Costa falou de forma breve no início e no fim de um encontro que decorreu na residência oficial de São Bento com cerca de três dezenas de jovens de vários graus de ensino e de diversos países para assinalar os 30 anos de vigência do programa Erasmus da União Europeia.
Uma iniciativa que foi animada pela Orquestra de Jazz do Conservatório de Coimbra e que contou com a presença dos ministros da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e da Ciência, Manuel Heitor.
No período em que os jovens contaram as suas experiências de Erasmus, o momento mais divertido aconteceu quando um polaco do ensino profissional, que se encontra agora em Barcelos, referiu o quanto gosta de Portugal, "um país tropical".
Uma estudante russa de ciência política na Universidade Nova de Lisboa, falando em inglês, disse ter ficado sobretudo espantada com a "extraordinária simpatia" dos portugueses, palavras que motivaram depois um comentário de António Costa: "Ou fiquem em Portugal, ou voltem sempre a Portugal".
Tiago Brandão Rodrigues contou por sua vez a experiência que teve em Madrid, no final de 1999, quando era estudante da Universidade de Coimbra, e evocou o lema deste programa da União Europeia: "O que acontece no Erasmus fica no Erasmus".
A seguir foi a vez do vereador da Câmara de Lisboa Duarte Cordeiro defender que a sua experiência em Antuérpia, em 2000, com frequentes viagens por outros países europeus, foi depois importante para a sua inserção no mercado de trabalho.
O ministro da Ciência pegou nas palavras de Duarte Cordeiro e sustentou a tese de que a frequência do programa Erasmus confere aos jovens maior empregabilidade no final dos respectivos cursos universitários.
"As futuras gerações precisam de mais Erasmus. Ser europeu deve significar abertura a uma cultura humanista e ao mundo", acrescentou Manuel Heitor.
Costa quer Europa mais humanista e de livre circulação
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.