Sábado – Pense por si

Costa felicita Sánchez e o novo governo espanhol

O Primeiro-ministro português felicitou Pedro Sánchez e enviou um "abraço de muita amizade" a Mariano Rajoy.

O primeiro-ministro, António Costa, felicitou esta sexta-feira Pedro Sánchez, dizendo esperar que com o novo Governo espanhol as relações entre Portugal e Espanha "continuem a melhorar", no seguimento dos projectos que os dois países têm em curso.

"Quero desejar ao novo presidente do Governo, Pedro Sánchez, as maiores felicidades e que, com o seu Governo, as relações entre Portugal e Espanha continuem a melhorar e na senda que temos vindo a desenvolver".

Em declarações aos jornalistas, em Loulé, António Costa sublinhou a importância da continuidade dos projectos que unem os dois países "quer do ponto vista bilateral, quer no âmbito da União Europeia, em particular, o projecto das interconexões energéticas que são absolutamente fundamentais".

O primeiro-ministro aproveitou ainda a ocasião para "enviar um abraço de muita amizade" a Mariano Rajoy, referindo que "foi um gosto trabalhar com ele novamente", depois de já o ter feito há uns anos, quando ambos eram ministros.

"Ao longo destes dois anos e meio foi um parceiro muito importante e queria agradecer a grande amizade que ele sempre revelou para com Portugal", concluiu.

O parlamento espanhol aprovou esta sexta-feira a moção de censura que afasta o Governo de direita liderado por Mariano Rajoy e ao mesmo tempo elegeu o novo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, líder do PSOE, que promoveu essa proposta.

Mariano Rajoy esteve no poder durante seis anos e Pedro Sánchez irá tentar acabar a legislatura que termina em 2020.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.