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Costa escolhe economia e emprego para tema do debate quinzenal de quarta-feira

09 de outubro de 2018 às 17:11
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O primeiro-ministro, António Costa, escolheu as questões da economia e do emprego para tema do debate quinzenal, na quarta-feira, na Assembleia da República.

O primeiro-ministro,António Costa, escolheu as questões da economia e do emprego para tema do debate quinzenal, na quarta-feira, na Assembleia da República, disse hoje à agência Lusa fonte da Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares.

Neste debate, que será o segundo que se realiza na presente sessão legislativa, a intervenção de abertura pertencerá ao primeiro-ministro.

No plano político, o debate quinzenal realiza-se em plena recta final das negociações do Governo com os seus parceiros de esquerda (Bloco de Esquerda, PCP e PEV) para fechar a proposta de Orçamento do Estado para 2019.

A proposta de Orçamento do Estado vai dar entrada no parlamento na próximo segunda-feira, é debatida na generalidade nos dias 29 e 30 de Outubro, devendo ser sujeita a votação final global no dia 29 de Novembro.

No plano da economia, ficou-se a saber-se hoje que o Governo se prepara para inscrever uma estimativa de crescimento de 2,2% no próximo ano, acima 0,4 pontos percentuais da mais recente previsão avançada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Já no que respeita à evolução do mercado de emprego, o executivo socialista espera terminar o próximo ano com um desemprego de 6%.

Ainda em relação ao cenário macroeconómico do próximo ano, o Governo aponta para uma redução da dívida pública até 119% do PIB (Produto Interno Bruto) e para uma descida do défice para 0,2%.

No plano político, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, recusou-se a dar como fechada a questão negocial do Orçamento, dizendo apenas que as negociações "estão a ser duras", mas dentro de um "espírito" para que tudo resulte uma "boa" proposta.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.