Sábado – Pense por si

Costa encerra trabalhos com discurso virado para as questões nacionais

27 de maio de 2018 às 08:33
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Esta manhã os cerca de 1.800 delegados presentes no 22º Congresso Nacional do PS, na Batalha, por voto secreto, escolhem entre as listas para a Comissão Nacional.

O secretário-geral do PS encerra hoje o congresso do partido com um discurso virado para as principais questões que se colocam ao país, que acontecerá depois de os delegados socialistas votarem em duas listas alternativas para a Comissão Nacional.

A partir das 09:00, os cerca de 1.800 delegados presentes no 22º Congresso Nacional do PS, na Batalha, distrito de Leiria, por voto secreto, escolhem entre as listas para a Comissão Nacional (o órgão máximo partidário entre congressos) apresentadas pelo dirigente socialistas Daniel Adrião e pelo líder, António Costa.

A Comissão Nacional do PS é composta por 251 membros efectivos e Daniel Adrião alcançou em 2016 uma votação na ordem dos 8%, duplicando o resultado que registara na votação das directas para secretário-geral.

Na manhã de hoje, os delegados socialistas elegem ainda, igualmente por voto secreto, as comissões nacionais de Fiscalização Económica e Financeira e a de Jurisdição.

Ainda em relação à manhã do último dia, os delegados assistem à apresentação de 24 moções sectoriais, uma delas da autoria do dirigente Pedro Nuno Santos, e votam dois projectos alternativos de revisão dos estatutos.

O projecto de revisão dos estatutos da direcção do PS abre a próxima eleição directa do líder, em princípio em 2020, ao voto de simpatizantes.

Já o projecto de Daniel Adrião prevê a realização de eleições primárias, abertas a todos os cidadãos, para a totalidade dos cargos de representação externa, como o de primeiro-ministro, candidatos a deputados, eurodeputados ou a presidências de câmaras.

Mais do que sobre a discussão sobre o posicionamento ideológico do partido travada ao longo dos trabalhos de sábado, durante o segundo dia do Congresso, António Costa tem aproveitado sempre os seus discursos de encerramento para se pronunciar sobre as principais que se colocam ao país.

Assim, o actual primeiro-ministro deverá indicar alguns dos caminhos que o seu Governo se prepara para seguir até ao final da legislatura em Outubro de 2019.

Na sessão de encerramento do Congresso do PS, os vice-presidentes do PSD Nuno Morais Sarmento e do CDS-PP Nuno Melo vão chefiar as delegações dos respectivos partidos.

Além de Nuno Morais Sarmento, a delegação do PSD incluirá ainda o líder parlamentar, Fernando Negrão, a 'vice' da bancada Margarida Mano e o presidente da distrital de Leiria Rui Rocha.

Já o CDS-PP irá também enviar à Batalha o secretário-geral Pedro Morais Soares, a deputada Ana Rita Bessa, a presidente da distrital de Leiria, Rosa Guerra, e a líder da concelhia da Batalha Isilda Vieira.

Pelo Bloco de Esquerda estarão presentes a eurodeputada Marisa Matias e os deputados Joana Mortágua e Heitor de Sousa (eleito pelo círculo de Leiria).

Em representação do PCP estarão Carlos Gonçalves, membro da comissão política do Comité Central, Etelvina Rosa, membro do Comité Central e do executivo da Direcção da Organização Regional de Leiria, e José Augusto Esteves, membro da Comissão Central de Controlo.

O partido ecologista "Os Verdes" enviará ao Congresso do PS o deputado José Luís Ferreira e as dirigentes Fernanda Pézinho e Anabela Mota. O PAN estará representado por Daniela de Sousa.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.