As mesas de voto já fecharam no Bangladesh, após uma jornada eleitoral marcada por violentos confrontos entre partidários de formações políticas rivais.
As mesas de voto já fecharam no Bangladesh, após uma jornada eleitoral marcada por violentos confrontos entre partidários de formações políticas rivais, que causaram pelo menos 12 mortos e 12 feridos.
Um porta-voz da comissão eleitoral local disse à agência espanhola Efe que as cerca de 40 mil assembleias de voto fecharam à hora prevista (16h00 locais, 10h00 em Lisboa). Mais de 100 milhões de eleitores foram chamados a eleger 299 deputados para o Parlamento.
A Liga Awami, da primeira-ministra, Sheikh Hasina, no poder desde 2009, surge como favorita. Se vencer, exercerá um quarto mandato, de cinco anos, o terceiro consecutivo desde 2008, um recorde na história do país. Estas eleições assinalam o regresso da oposição à luta pelo poder, depois de, em 2014, todos os partidos terem boicotado as eleições.
O Partido Nacionalista do Bangladesh, da ex-primeira-ministra Khaleda Zia, detida após ter sido condenada a 17 anos de prisão por corrupção, aspira a um regresso ao poder.
O Partido Nacionalista do Bangladesh lidera uma coligação de formações políticas, que apresenta como candidato a primeiro-ministro Kamal Hossain, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros. A coligação da oposição denunciou irregularidades e ameaças durante a campanha.
O maior partido islamista do Bangladesh, Jamaat-e-Islami, que viu um tribunal cancelar a sua candidatura individual, começou por integrar a coligação da oposição, mas, uma hora antes do fecho das urnas, anunciou o boicote às eleições.
As autoridades mobilizaram mais de 600 mil efetivos, entre militares e agentes da polícia, e bloquearam o acesso às redes móveis durante o dia eleitoral.
A Liga Awami e Partido Nacionalista do Bangladesh têm-se alternado no poder desde 1991, com excepção de um breve período de tutela militar, entre 2006 e 2008.
Estas são as décimas primeiras eleições desde que o Bangladesh, país com 164 milhões de habitantes, obteve a independência do Paquistão, em 1971.
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