Estima-se que a Turquia esteja a acolher mais de três milhões de refugiados que fugiram do país desde 2011 quando começou uma guerra civil que terminou a 8 de dezembro.
O alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, revelou hoje que quase 200.000 pessoas regressaram à Síria após a queda do regime de Bashar al-Assad, em 08 de dezembro.
REUTERS/Ammar Awad
"Desde o início de dezembro quase 200.000 sírios regressaram a casa, aos quais se juntam cerca de 500.000 que regressaram no ano passado durante o conflito no Líbano", afirmou Grandi, numa mensagem publicada na sua conta na rede social X.
Grandi anunciou que visitará em breve a Síria e os países vizinhos, no âmbito da intensificação das operações do ACNUR para apoiar os retornados e as comunidades de acolhimento.
De acordo com os dados oficiais do ACNUR, 195.200 pessoas regressaram à Síria entre 08 de dezembro e 16 de janeiro.
Estima-se que a Turquia esteja a acolher mais de três milhões de refugiados que fugiram do país desde 2011 quando começou uma guerra civil que terminou em 08 de dezembro com uma ofensiva relâmpago das milícias rebeldes para tomar Damasco.
Desde 08 de dezembro, a Síria vive um novo ciclo histórico, após os rebeldes, liderados pela Organização para a Libertação do Levante (Hayat Tahrir Al-Sham HTS) e por al-Charaa, terem expulsado o regime de Bashar al-Assad e assumido o poder.
Já hoje, as forças de segurança sírias destruíram grandes quantidades de droga, incluindo cerca de 100 milhões de comprimidos de captagon, uma anfetamina produzida à escala industrial durante o regime de Bashar al-Assad, disse um responsável à Agence France-Press (AFP).
Em 2022, uma investigação da AFP revelava que o captagon tinha transformado a Síria "num narcoestado" com uma indústria ilegal avaliada em mais de dez mil milhões de dólares (cerca de 9,6 mil milhões de euros).
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