Idêntica manifestação foi anunciada para a mesma ocasião, em Lisboa, do Terreiro do Paço à Assembleia da República.
Algumas centenas de pessoas, quase todas sem máscara, manifestaram-se hoje no Porto contra o certificado digital covid-19 e outras medidas antipandémicas impostas pelo Governo, recusando balizas à liberdade de movimentos.
Mobilizados sobretudo nas redes sociais pelo movimento "Acorda Portugal", os manifestantes concentraram-se durante a tarde, na praça de Leões, junto à Reitoria universitária, descendo até à praça Almeida Garrett, frente à Câmara Municipal, num percurso de cerca de um quilómetro.
Idêntica manifestação foi anunciada para a mesma ocasião, em Lisboa, do Terreiro do Paço à Assembleia da República.
"Saímos à rua para defender a nossa liberdade, e contestar a medida do certificado digital Covid-19 assim como as medidas que constantemente têm vindo a atropelar a nossa Constituição", proclamou o movimento na convocatória dos protestos.
O "Acorda Portugal" diz-se um grupo de cidadãos "sem qualquer ligação a partidos políticos" e reclama ter juntado, em apenas dois dias, 10 mil pessoas num grupo de redes sociais".
No protesto do Porto, os manifestantes empunhavam cartazes com frases como "liberdade, sim; segregação e opressão, não" ou "livres - não voltar atrás".
Falando perante os manifestantes, Cátia Moura, do movimento "Acorda Portugal", afirmou que "o que o que está em causa é a liberdade", não concordando "com medidas completamente opressivas e absurdas".
"Não vão abafar a nossa Constituição", acrescentou.
E a plateia respondeu em coro: "Nunca!".
O Governo declarou na quinta-feira 90 concelhos em risco elevado ou muito elevado de incidência de covid-19, ficando sujeitos a medidas mais restritivas, inclusive dever de recolhimento entre as 23:00 e as 05:00.
Estes concelhos estão sujeitos a outras medidas restritivas para controlar a pandemia, mas diferenciadas consoante o nível de risco, nomeadamente nos horários do comércio e restauração.
Entre as regras para os concelhos de risco muito elevado estão o teletrabalho obrigatório quando as funções o permitam e a possibilidade de os restaurantes funcionarem até às 22:30 (no interior com o máximo de quatro pessoas por grupo e em esplanadas com o máximo de seis pessoas por grupo), com a particularidade de que às sextas-feiras a partir das 19:00 e aos sábados, domingos e feriados durante todo o horário de funcionamento o acesso a restaurantes para serviço de refeições no interior está permitido apenas aos portadores de certificado digital ou teste negativo.
Espetáculos culturais até às 22:30, ginásios sem aulas de grupo, casamentos e batizados com 25% da lotação, funcionamento de comércio a retalho alimentar até às 21:00 durante a semana e até às 19:00 ao fim de semana e feriados, e comércio a retalho não alimentar até às 21:00 durante a semana e até às 15:30 ao fim de semana e feriados são outras imposições.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.086.242 mortos em todo o mundo, entre mais de 189,9 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.199 pessoas e foram registados 927.424 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
Centenas sem máscara em protesto no Porto e Lisboa contra certificado digital
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.