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Centenas de reclusos fogem de hospital psiquiátrico no Brasil

18 de outubro de 2016 às 09:14
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Cerca de 300 detidos do Hospital de Tratamento Psiquiátrico I, em Franco da Rocha, em São Paulo, no Brasil, fizeram um motim e fugiram em massa ontem

Cerca de 300 detidos do Hospital de Tratamento Psiquiátrico I, em Franco da Rocha, em São Paulo, no Brasil, fizeram um motim e fugiram em massa do local na segunda-feira, adiantou hoje à Lusa fonte prisional.

Uma fonte da Secretaria da Administração Penitenciária adiantou à agência Lusa que terão fugido 300 presos.

Segundo o portal de Internet G1, a polícia conseguiu recapturar alguns deles, mas agentes de segurança e helicópteros da Polícia Militar continuavam as buscas ao final da tarde no Brasil (início da madrugada em Portugal).

Seis prédios foram destruídos pelo fogo provocado pelos detidos, mas não há informações de mortos ou feridos. A unidade hospitalar tem capacidade para 594 detidos e uma população de 523, segundo dados de 13 de Outubro da Secretaria de Administração Penitenciária.

O director do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo, Fábio Jabá, citado pelaFolha de São Paulo, alertou que o local acolhe presos de alta perigosidade, mas que tem falta de funcionários.

"A receita do bolo está perfeita. Falta de estrutura, o sistema prisional é um barril de pólvora prestes a explodir. Explodiu em Jardinópolis, Mococa, Limeira, Guarulhos. Com certeza vão acontecer outros episódios. Precisamos de alertar a sociedade para se preparar que várias situações que vão ocorrer", comentou.

Este episódio soma-se a vários incidentes prisionais recentes: a 29 de Setembro passado, 470 detidos fugiram do Centro de Progressão Penitenciária em Jardinópolis, no interior do Estado de São Paulo, após um protesto por superlotação do local.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.