O Presidente da República apenas tem agendado o encontro semanal com Passos Coelho
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, não tem previsto qualquer encontro com a Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC), disse à agência Lusa fonte da Presidência.
A agenda oficial do Presidente da República, Cavaco Silva, apenas contempla a audiência semanal com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, marcada para as 17:00.
O presidente da Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC), Ricardo Ângelo, disse esta quinta-feira que a associação poderia ser recebida por Cavaco Silva.
"Provavelmente o Presidente da República vai receber-nos hoje ao fim do dia", afirmou o presidente da AIEPC, Ricardo Ângelo, à Lusa.
Os lesados do papel comercial estão a manifestar-se esta quinta-feira em Lisboa, onde vão percorrer as sedes dos possíveis candidatos à compra do Novo Banco.
Ricardo Ângelo afirmou que esta manifestação, com cerca de 300 pessoas, é um exemplo de que as negociações iniciadas entre a associação e o Novo Banco terminaram.
O presidente da associação justifica que a administração do Novo Banco, liderada por Eduardo Stock da Cunha, "está completamente manietada pelo Banco de Portugal".
Os manifestantes iniciaram o percurso no balcão do Novo Banco no Rossio e estão neste momento em frente à sede do banco Santander Totta, na Rua do Ouro, um dos candidatos à compra do Novo Banco.
Seguirão para a sede da Tranquilidade, na Avenida da Liberdade, agora detida pela Apollo Managment, outro candidato à compra da instituição financeira.
Depois irão ainda para a Fosun, outro eventual candidato à compra, terminando a visita na embaixada da China, na rua de São Caetano à Lapa, uma vez que um outro possível interessado, a seguradora Anbang, não tem representação em Portugal.
Cavaco não tem previsto qualquer encontro com lesados do BES
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.