O governo indiano vai instalar botões de alarme nos autocarros públicos para evitar violações de mulheres
Ao fim de três anos após a violação de uma estudante num autocarro público, o governo indiano decidiu instalar botões de alarme para evitar mais agressões contra mulheres.
"Com o objectivo de garantir a segurança das mulheres após o infeliz incidente, decidimos tornar obrigatória a instalação nos autocarros públicos de um botão de alarme, câmaras de vigilância e GPS", declarou o ministro, Nitin Gadkari, à imprensa em Nova Deli, precisando que a directiva será publicada a 2 de Junho.
O governante referia-se à morte de uma estudante em Dezembro de 2012, depois de ter sido violada em grupo num autocarro em Nova Deli, onde tinha entrado para regressar a casa.
A agressão desencadeou manifestações em massa por toda a Índia, seguidas de uma revisão da lei sobre a violação, mas o número de agressões e de violações de mulheres manteve-se elevado no país.
O Rajastão, o maior estado da Índia, será o primeiro a ter os autocarros equipados com o dispositivo: 20 veículos, numa primeira fase.
Os botões de alarme serão colocados sobre a porta da frente. Uma vez pressionados, enviam um SOS para um centro de controlo da polícia, que pode imediatamente visionar o que se passa dentro do autocarro e localizá-lo, graças ao GPS.
Em Março, o Governo tinha já anunciado que todos os telemóveis vendidos na índia deveriam ser munidos, a partir de Janeiro de 2017, de um botão de alarme que permitisse, com uma simples pressão, alertar os serviços de emergência.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.