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A discussão do rumo estratégico do partido será feita ao longo do dia à porta fechada, sendo apenas aberta à comunicação social a sessão de encerramento.
A IV Conferência Nacional do BE decorre hoje em Lisboa para discutir o rumo estratégico do partido depois da derrota nas legislativas, com críticas da oposição à liderança de Catarina Martins por não retirar consequências dos maus resultados eleitorais.
Sob o lema "Bloco de Esquerda: Justo, Solidário, Insubmisso", a discussão do rumo estratégico do partido será feita ao longo do dia à porta fechada, sendo apenas aberta à comunicação social a sessão de encerramento, marcada para as 17:30, que será feita pela coordenadora do BE, Catarina Martins.
A reorganização interna e a oposição do BE, depois de anos de geringonça, à maioria absoluta do PS são alguns dos temas em discussão neste encontro que foi convocado no rescaldo dos maus resultados eleitorais das últimas legislativas, nas quais deixou de ser a terceira força política, perdeu metade dos votos e ficou reduzido a cinco deputados.
A guerra na Ucrânia, a oposição à maioria absoluta do PS, as respostas ao aumento do custo de vida e a organização interna do partido depois da redução da subvenção são alguns dos grandes temas pela qual se divide a proposta global da Comissão Política, intitulada "Defender o povo em tempo de guerra e de inflação", uma das três em debate.
No capítulo "Da geringonça à oposição, sem arrependimentos", os bloquistas defendem que as últimas legislativas confirmam o "perigo permanente" da redução do espaço público ao círculo vicioso do "ressentimento social e do medo político".
"Estas dinâmicas alimentam-se mutuamente, favorecendo, respetivamente, o crescimento do CH [Chega] e o poder absoluto do PS, que não carece de boa governação para se apresentar como fator de contenção do fascismo", alerta.
São ainda propostas medidas de emergência de resposta ao aumento do custo de vida como o aumento imediato do salário mínimo para 800 euros, a atualização geral dos salários e das pensões à taxa de inflação, o controlo de preços, com limitação das margens da grande distribuição alimentar e de combustíveis, a tributação dos lucros extraordinários do setor energético, o congelamento das rendas e o reforço dos apoios sociais.
Nas questões internas, a direção bloquista refere que apesar da "estrutura menor" é preciso garantir "uma atividade partidária e social de alta intensidade" e a preparação do próximo ciclo eleitoral.
"Para a melhor compreensão e sucesso destes objetivos, o Bloco promoverá, no âmbito distrital e regional, novas assembleias e debates que envolvam o maior número possível de aderentes sobre esses aspetos", adianta.
Como noticiado na quinta-feira pela Lusa, os críticos da atual direção liderada por Catarina Martins consideram que não retirar consequências dos maus resultados eleitorais do partido é uma "arrogância política inadmissível", condenando a linha política "incoerente e ziguezagueante" e a recusa em antecipar a Convenção Nacional.
O histórico Mário Tomé e os ex-deputados Pedro Soares e Carlos Matias estão entre os subscritores desta proposta global alternativa, subscrita por vários membros do movimento Convergência, entre outros, intitulada "Unir o Bloco para mudar de rumo e recomeçar de novo", uma alusão ao manifesto fundador do BE então batizado "Começar de novo".
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