"Diagnosticaram-lhe um acidente vascular cerebral em setembro do ano passado e teve problemas relacionados com glicemia", disse a filha de Mama Obama, que deu entrada no domingo no Hospital Universitário Jaramogi Oginga Odinga.
A queniana que o ex-Presidente norte-americano Barack Obama considerava avó, Mama Sarah Onyango Obama, morreu esta segunda-feira aos 99 anos em Kisumu, no Quénia, após sofrer um derrame em setembro passado, anunciou a sua filha, Marsat Obama.
"Diagnosticaram-lhe um acidente vascular cerebral em setembro do ano passado e teve problemas relacionados com glicemia", disse a filha de Mama Obama, que deu entrada no domingo no Hospital Universitário Jaramogi Oginga Odinga, tendo morrido às 04h45 locais (02h45 em Lisboa) de hoje.
De acordo com a imprensa queniana, que cita fontes médicas, a idosa foi internada devido a problemas de diabetes, uma doença que a levou ao hospital várias vezes durante os últimos dois anos.
Mama Sarah Obama, que será enterrada entre hoje e terça-feira no cemitério muçulmano de Kisumu, era a terceira mulher do avô paterno do ex-Presidente Obama e tornou-se uma celebridade na vila de Kogelo (no condado de Siaya, também no oeste do país) onde morava, conhecida como "a aldeia de Obama".
O Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, expressou as suas condolências à família, num comunicado em que afirma que o país perdeu "uma mulher forte e virtuosa" que era "um ícone dos valores familiares".
Também o principal líder da oposição do país, Raila Odinga, lamentou a morte de Mama Sarah Obama, na rede social Twitter, considerando que era "um símbolo da resiliência e confiança das mulheres africanas".
Por sua vez, o governador do condado de Kisumu, Anyang Nyong'o, ofereceu condolências aos familiares e ressaltou que a idosa "não era apenas a matriarca da família alargada de Obama, mas também uma figura materna para muitas pessoas e uma filantropa que ajudou a angariar fundos para pagar as propinas escolares de muitos órfãos e crianças vulneráveis e que apoiou muitas viúvas".
Barack Obama, o primeiro Presidente norte-americano de origem africana, sempre despertou grande interesse no Quénia, país onde nasceu o seu pai e onde muitos o consideram um dos seus.
Em julho de 2015, o ex-Presidente dos Estados Unidos aproveitou a sua visita a este país da África oriental - a primeira que fez como chefe de Estado - para visitar a sua família paterna, com a qual tinha pouco contacto.
Obama viu o pai apenas uma vez na vida, aos 10 anos, embora tenha sido tão influenciado que, em 1988, foi, pela primeira vez, ao Quénia para conhecer as suas raízes e visitou Kogelo em 2006, quando já era senador do estado de Illinois.
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