Inês de Sousa Real insistiu na importância da automatização energética, destacando a necessidade de se criarem comunidade energéticas assentes nos painéis fotovoltaicos.
A porta-voz do PAN considerou este sábado que não é pelo aumento da fatura da eletricidade que se combatem as alterações climáticas, defendendo a automatização energética e o alargamento da tarifa social de energia.
"Para já, aquilo que defendemos e que efetivamente se deve pugnar é pelo não aumento da eletricidade, ou seja, não é por essa via que se vai combater as alterações climáticas", considerou Inês de Sousa Real, depois de uma manhã dedicada a visitar um mercado biológico, um parque de matilhas e uma associação de recolha de animais em Matosinhos, no distrito do Porto.
Em declarações aos jornalistas, a porta-vos do PAN foi questionada sobre o anúncio feito na quarta-feira pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) de que o preço da eletricidade vai voltar a aumentar, a partir de 01 de outubro, em 1,05 euros por mês para a maioria dos clientes doméstico do mercado regulado.
Inês de Sousa Real insistiu na importância da automatização energética, destacando a necessidade de se criarem comunidade energéticas assentes nos painéis fotovoltaicos.
"Para nós é fundamental que se consigam criar comunidades energéticas, por exemplo assentes nas fotovoltaicas, para garantir que não há um monopólio acima de tudo das grandes empresas, como é o caso da EDP, para que dessa forma as famílias possam garantir que há, de facto, uma diminuição dos custos da fatura da eletricidade", sublinhou.
Para Inês de Sousa Real, é importante aliviar a carga fiscal e de impostos que é aplicada às famílias e tributar as atividades, essas sim que são poluentes, nomeadamente acabando com "as borlas fiscais que ainda persistem".
Portanto, para a porta-voz do PAN é fundamental ter-se o "bom senso" de olhar para o orçamento deste ano e perceber a quem é que se quer dar a mão se às famílias, se aos interesses que, até aqui, "têm estado instalados".
Inês de Sousa Real recordou que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem uma fatia significativa de investimento para a EDP, para aquilo que é a transição energética, e, portanto, não faz qualquer sentido haver esse investimento por parte do PRR e a companhia não ter a sensibilidade de aliviar o peso na fatura.
Na opinião de Inês de Sousa Real, há um equilíbrio que está "manifestamente desajustado" porque não vale a pena o PRR estar a incentivar e apoiar empresas como a EDP e, depois, estar a penalizar o consumidor.
Recordando que foi "pela mão do PAN" que a tarifa social de energia foi alargada no ano passado, a porta-voz do PAN defendeu ainda o aumento da sua abrangência para aliviar as famílias em situação de vulnerabilidade social.
Durante toda a manhã, Inês de Sousa Real esteve acompanhada do candidato do PAN à Câmara Municipal de Matosinhos, Nuno Pires.
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