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Ataque em universidade de Cabul termina com 16 mortos

Um suicida e outros dois atacantes estiveram envolvidos neste ataque, que ainda não foi reivindicado

O ataque lançado, na quarta-feira, por um grupo de presumíveis rebeldes à Universidade Americana do Afeganistão, em Cabul, terminou, esta madrugada, com 16 mortos, incluindo dos três atacantes, revelou fonte policial.

"Sete estudantes morreram e outros 35 ficaram feridos no ataque", disse o chefe da polícia de Cabul, Abdul Rahman Rahimi, à agência Efe, confirmando que o ataque foi perpetrado por um suicida acompanhado por outros dois atacantes, os quais foram abatidos pelas autoridades.

O mesmo responsável relatou que o suicida fez embater a sua viatura, carregada de explosivos, contra a barreira da Universidade Americana, abrindo caminho para que os outros dois supostos rebeldes entrassem no recinto onde se encontravam aproximadamente 750 estudantes e professores.

"Queriam matar os estudantes", disse, indicando que todos os feridos, incluindo nove polícias, foram transportados para o hospital e estão fora de perigo.

Segundo Abdul Rahman Rahimi, dois seguranças da universidade e três polícias morreram no ataque. Outra pessoa, que trabalhava como segurança de um instituto contíguo, morreu na sequência do colapso do muro dessa instituição provocado pela explosão do carro-bomba.

A autoria do ataque não foi ainda reivindicada.

Este ataque acontece depois de, no início deste mês, um grupo de homens armados e não identificados ter sequestrado, em Cabul, dois professores - um norte-americano e outro australiano - que trabalham na Universidade Americana do Afeganistão.

O sequestro ocorreu a 7 de Agosto perto do estabelecimento privado de ensino superior, quando os professores seguiam num veículo da universidade de regresso a casa.

A universidade iniciou a sua actividade na capital afegã em 2006 e tem, actualmente, mais de 1700 alunos, de acordo com a sua página na Internet.

O Afeganistão vive um período de aumento da violência que fez elevar, este ano, as vítimas civis para números recorde desde que começaram a ser contabilizadas, em 2009.

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