NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
As associações têm agendada uma reunião, a 14 de agosto, com um assessor do primeiro-ministro, mas insistem que deverá ser Luís Montenegro a recebê-los.
As associações de imigrantes, que estiverem hoje reunidas, exigem ser recebidas pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, para lhes transmitirem as dificuldades originadas pela mudança na lei de estrangeiros, disse à agência Lusa o presidente da Associação Solidariedade Imigrante.
"Devido à importância que a imigração tem neste momento nós queremos ser recebidos pelo senhor primeiro-ministro. É com ele que as associações têm de falar. Portanto, não é com nenhum secretário de Estado, com todo o respeito que nos mereça", afirmou Timóteo Macedo.
A exigência de que o chefe do executivo se reúna com os representantes dos imigrantes foi uma das conclusões que saiu de uma reunião que decorreu esta tarde em Lisboa e que juntou várias associações.
As associações têm agendada uma reunião, a 14 de agosto, com um assessor do primeiro-ministro, mas insistem que deverá ser Luís Montenegro a recebê-los, "tal como aconteceu com o Presidente da República.
A principal reivindicação destas associações prende-se com as recentes alterações à lei de estrangeiros, em vigor desde 04 de junho, que acabaram com os dois artigos que permitiam aos imigrantes avançar com um processo de autorização de residência e ficar legalizados, conhecido como "manifestação de interesse".
Em causa está o fim do artº 88, dirigido aos trabalhadores por conta de outrem, e do artº 89, para quem estava no país a trabalhar por conta própria, explicou Timóteo Macedo.
"Devido à retirada dos artigos, coloca-se na clandestinidade e nas entidades patronais sem escrúpulos, milhares de trabalhadores. As pessoas são votadas ao abandono, à clandestinidade. Ficam sem direitos", apontou.
Nesse sentido, o presidente da Associação Solidariedade Imigrante defendeu que sejam repostos estes artigos, "retirados bruscamente" e que "funcionavam muito bem".
"Acabou com um mecanismo que regularizava as pessoas de uma forma que estava a ter sucesso. Há 17 anos que isto acontecia e, de repente, acabou-se. As pessoas ficaram completamente desorientadas e sem saber a quem recorrer", criticou.
Timóteo Macedo referiu ainda que as associações representativas dos imigrantes irão ter nova reunião no dia 24 de agosto, na Fundação José Saramago, em Lisboa, para continuar a "aprofundar a discussão" e "discutir novas formas de luta".
"Temos de agir antes que as coisas piorem", atestou.
As associações de imigrantes tinham-se reunido há uma semana com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que, segundo os representantes, lhes prometeu lutar e "fazer pressão" para que volte a ser possível aos imigrantes recorrer à manifestação de interesse.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.