PAN alcançou mais uma vitória na votação do Orçamento: copos menstruais ficam com IVA de 6%. Também foi aprovada a redução deste imposto sobre produtos naturais, como o seitan e o tofu
O parlamento aprovou na especialidade uma proposta do partido Pessoas, Animais, Natureza (PAN) para a redução do IVA sobre os copos menstruais para 6%, bem como sobre um conjunto de vários produtos naturais. Esta medida fazia parte do programa eleitoral do PAN e foi aprovada esta segunda-feira, na Comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFMA) com os votos favoráveis do PS e do Bloco de Esquerda (BE), a abstenção do PSD e do CDS-PP e o voto contra do PCP.
Citando estudos internacionais que concluem que "cada mulher utiliza entre 11 mil a 17 mil pensos e tampões durante cerca de 40 anos, o tempo médio do seu período fértil", afirma o PAN, na proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2016 (OE2016) que conseguiu aprovar, que "o impacto ambiental dos pensos e tampões, quando a par das fraldas descartáveis, poderá resultar em aproximadamente 10% dos resíduos urbanos em Portugal".
"Deste modo cabe ao Estado apoiar o acesso das cidadãs portuguesas a este bem de higiene íntima de primeira necessidade colocando-o à taxa mínima de IVA", defende o PAN.
O deputado André Silva conseguiu ainda aprovar a redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) para 6% sobre produtos naturais, como o seitan, tofu, tempeh e soja texturizada, e para sumos e néctares de frutos e de algas ou de produtos hortícolas e bebidas de cereais, amêndoa, caju e avelã, sem teor alcoólico.
No entanto, o PAN viu rejeitadas propostas como a redução do IVA da taxa intermédia (13%), o fim dos espectáculos de tauromaquia a esta taxa e um incentivo (pela redução do Imposto sobre Veículos a pagar) superior ao proposto pelo Governo no abate automóvel na compra de um veículo eléctrico.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.