Sábado – Pense por si

Aeroporto de Bruxelas encerrado a voos comerciais até sábado

A sociedade gestora do aeroporto internacional de Bruxelas-Zaventem, fechado terça-feira de manhã após um ataque suicida no terminal de partidas, vai permanecer encerrado pelo menos até sábado

O aeroporto internacional de Bruxelas-Zaventem, fechado terça-feira de manhã após um ataque suicida no terminal de partidas, vai permanecer encerrado para voos comerciais pelo menos até sábado, indicou uma porta-voz da sociedade gestora do aeroporto.

"O aeroporto está fechado para passageiros até sexta-feira inclusive", disse, em declarações à agência noticiosa France Presse, a porta-voz da Brussels Airport, Anke Fransen.

"Não podemos dizer com certeza se os voos comerciais vão ser restabelecidos no sábado", referiu a mesma porta-voz, acrescentando, no entanto, que os voos de carga e privados poderiam ser retomados "a partir de agora".

A representante indicou ainda que durante este período de tempo as companhias aéreas devem "organizar soluções alternativas".

Três explosões registadas na terça-feira em Bruxelas – duas no aeroporto internacional de Zaventem e uma na estação de metro de Maelbeek – fizeram pelo menos 31 mortos e 270 feridos.

O grupo 'jihadista' Estado Islâmico reivindicou os ataques na capital belga, a sede das instituições europeias.

As autoridades belgas admitiram hoje que a identificação das vítimas dos atentados poderá ser um longo processo. Entre os mortos e os feridos figuram várias dezenas de nacionalidades.

"Existem provavelmente entre os mortos e os feridos [nas explosões no aeroporto e no metro] mais de 40 nacionalidades diferentes", declarou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros belga, Didier Reynders, à televisão pública RTBF.

Também em declarações à RTBF, o porta-voz da polícia federal belga, Michael Jonniaux, explicou que a identificação das vítimas está a ser "complicada porque foram explosões particularmente violentas e também porque existem muitos estrangeiros".

"Não podemos permitir nenhum erro", acrescentou o porta-voz, reconhecendo que "as famílias têm o direito de fazer o mais rápido possível as homenagens aos seus entes queridos".