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Adepto inglês entre a vida e a morte após confrontos em Marselha

11 de junho de 2016 às 22:20
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Um adepto inglês foi hospitalizado em estado grave, na sequência dos incidentes no centro da cidade de Marselha entre adeptos da selecção da Inglaterra, apoiantes da Rússia e cidadãos franceses

As cenas de hooliganismo têm sido o aspecto negativo dos primeiros dias do Campeonato da Europa, em França. Um adepto inglês foi hospitalizado em estado grave e outras 19 pessoas ficaram feridas, na sequência dos incidentes no centro da cidade de Marselha, antes do jogo Inglaterra-Rússia. O prefeito da polícia local Laurent Nunez acrescentou que o é reservado. Segundo as autoridades, o adepto inglês estava entre a vida e a morte depois de ter sido agredido "com barras de ferro. 

 

"A polícia interveio nos confrontos entre adeptos ingleses, russos e franceses", disse Laurent Nunez, chefe local da polícia, que teve de dispersar os apoiantes das duas selecções e cidadãos franceses pelo terceiro dia consecutivo.

 

O jogo começou apenas às 20h00 deste sábado (em Lisboa), mas as cenas de guerrilha urbana sucedem-se desde quinta-feira à noite na zona do Vieux-Port, entre desordeiros fortemente alcoolizados.

 

Já durante esta tarde, as forças de segurança francesas intervieram para pôr fim à violência, mas acabaram por se confrontar com os adeptos ingleses e russos e cidadãos russos. As forças de segurança francesas lançaram granadas de gás lacrimogéneo e utilizaram cães para dispersar pequenos grupos de desordeiros. Na sexta-feira, as autoridades detiveram sete pessoas.

 

A UEFA, responsável pela organização do Euro-2016, "condenou firmemente" os "incidentes em Marselha", denunciando "actos de violência de pessoas que não tem lugar no futebol".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.