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Eletricista de 29 anos é acusado de ter ateado 62 incêndios florestais, mas só confessou ter originado três. Assume querer tratamento.
Um homem acusado por atear 62 incêndios florestais no distrito do Porto rejeitou hoje em tribunal a autoria de 59 deles, incluindo o fogo que matou 75 cães e gatos numa zona serrana de Santo Tirso.
O arguido é um eletricista de 29 anos, que começou a ser julgado no Tribunal de São João Novo, no Porto, sob acusação de atear incêndios nos concelhos de Valongo e Paredes entre maio e agosto de 2020, gerando as ignições com recurso a isqueiros.
O homem confessou hoje em tribunal o seu fascínio pelo fogo, manifestando interesse em receber tratamento para vencer os ímpetos piromaníacos.
Um dos incêndios que diz ter provocado ocorreu no concelho de Valongo e os dois outros em Valongo.
Em Valongo começou também o principal dos 59 fogos atribuídos ao arguido e cuja autoria este rejeita - o que veio a alastrar ao perímetro serrano da Agrela, em Santo Tirso, atingindo dois canis ilegais. Morreram então sete dezenas e meia de animais instalados em dois abrigos ilegais e 190 foram resgatados com vida, tendo sido acolhidos por associações, particulares e canis municipais.
O homem, que um juiz de instrução criminal mandou prender preventivamente, foi detido pela Polícia Judiciária em 5 de agosto de 2020, após ter dado início a um incêndio junto ao kartódromo de Baltar, no concelho de Paredes, conforme revelou então a Polícia Judiciária.
O alegado pirómano "estava consciente dos riscos, mas isso não o impediu de prosseguir numa atividade repetida, deliberada e prolongada no tempo, que apenas se pode explicar por uma atitude de satisfação pelos danos e perigos causados", segundo acusação.
O julgamento prossegue no dia 26.
Acusado por fogo que matou 75 animais em Santo Tirso nega autoria
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