A construção de seis novos reatores, bem como o lançamento de estudos para outros oito, serão simplificadas.
O Parlamento francês adotou hoje em definitivo o projeto de lei que promove a energia nuclear, a fim de materializar a ambição do presidente Emmanuel Macron de construir seis novos reatores EPR até 2035.
REUTERS/Regis Duvignau/File Photo
Uma semana após amplo apoio do Senado, os deputados votaram a favor do texto por 399 votos contra 100, com a direita, a extrema-direita e os comunistas a votar a favor, enquanto ecologistas e a esquerda radical votaram contra e os socialistas abstiveram-se.
O projeto simplifica o processo para concretizar a ambição de construir seis novos reatores EPR e lançar estudos para outros oito, que se limitam a novas instalações em instalações nucleares existentes ou próximas de França.
O texto remove, assim, o objetivo de uma redução de 50% na participação da energia nuclear no mix elétrico francês até 2035, bem como o teto de 63,2 gigawatts da capacidade total autorizada de produção nuclear.
O renascimento da energia nuclear em França ocorre quando a Alemanha fecha os últimos três reatores em meados de abril.
A construção dos EPRs na Finlândia, que entrou em serviço em abril, e em Flamanville (França) sofreu anos de atrasos e custos adicionais que foram uma das causas do desmantelamento industrial da Areva, marcado por perdas.
O mundo passou de 441 reatores em operação em 2002, o pico, para 422 até ao final de 2022, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
França, com 56 reatores, continua a ser o país mais nuclear per capita.
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