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35 horas: Costa garante “100% de empenho” para não subir despesa

Primeiro-ministro diz "compreender bem a preocupação do Presidente da República de assegurar que reposição das 35 horas não implique aumento da despesa global com pessoal", mas tenta descansar Marcelo

O primeiro-ministro assegura compreender a preocupação do Presidente da República de que a reposição das 35 horas de trabalho na função pública não implique aumento de despesa e que o Governo estará 100% empenhado nesse objetivo.

Esta posição consta de uma mensagem do chefe do Governo, António Costa, divulgada logo após o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter promulgado o diploma que restabelece as 35 horas de trabalho semanais na função pública, aprovado no Parlamento na quinta-feira.

Nessa nota, o primeiro-ministro declara "compreender bem a preocupação do Presidente da República de assegurar que reposição das 35 horas não implique aumento da despesa global com pessoal". "É o que consta do programa do Governo, é o que está previsto na lei ora promulgada e que terá de ser aplicada com todo o rigor para evitar quaisquer dúvidas sobre a constitucionalidade da lei aprovada na Assembleia da República", frisa o primeiro-ministro.

António Costa afirma depois que o seu Governo "estará 100% empenhado em assegurar que este objetivo" de não haver aumento global da despesa "é cumprido".

A lei que restabelece as 35 horas como período normal de trabalho em funções públicas foi aprovada em votação final global com votos a favor de PS, BE, PCP, PEV e PAN e votos contra de PSD e CDS-PP.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.