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PS indica Marcos Perestrello para a vice-presidência do parlamento

Lusa 26 de março de 2024 às 14:21
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Marcos Perestrello foi secretário de Estado da Defesa de 2009 a 2011 e entre 2015 e 2018. Pertence agora ao Secretariado Nacional socialista.

O PS vai indicar o deputado Marcos Perestrello para a vice-presidência da Assembleia da República, indicou hoje fonte do partido à Lusa enquanto decorre uma reunião do Grupo Parlamentar socialista.

Miguel Baltazar

Marcos Perestrello foi secretário de Estado da Defesa de 2009 a 2011 e entre 2015 e 2018. Pertence atualmente ao Secretariado Nacional do PS, o núcleo duro da direção socialista, e era presidente da comissão parlamentar de Defesa desde 2019.

Na última legislatura, o PS tinha indicado a deputada Edite Estrela para vice-presidente da Assembleia da República.

Fontes do PS referiram ainda à Lusa que, para secretária da mesa da Assembleia da República, foi indicada a deputada Joana Lima e, para vice-secretárias, as deputadas Palmira Maciel e Susana Correia.

Em declarações aos jornalistas no final da reunião, Pedro Nuno Santos confirmou a indicação de Marcos Perestrello e referiu que o partido só irá decidir e eleger o próximo líder parlamentar na próxima semana.

O secretário-geral do PS justificou essa decisão com o facto de o Grupo Parlamentar do PS ainda não estar completo, tendo em conta que há deputados eleitos que estão em funções no Governo, e que só irão iniciar funções no parlamento na próxima semana.

"Só faremos essa eleição quando tivermos todos os atuais membros do Governo e que foram eleitos deputados", indicou.

Sobre a reunião do Grupo Parlamentar, que durou mais de uma hora, Pedro Nuno Santos referiu que os deputados conversaram sobre a "exigência do próximo mandato".

"Nós vamos estar na oposição, mas temos de apresentar soluções para os problemas dos portugueses, defender aquele que é o nosso programa. A vitória da Aliança Democrática (AD) não significa que passarão a ter boas soluções para o país, as soluções que a AD tem para o país continuam a ser erradas", defendeu.

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