O valor foi registado no passado fim-de-semana, segundo dados das autoridades espanholas no âmbito da Operação Paso del Estrecho
Cerca de 1,4 milhões de imigrantes regressaram à Europa através dos portos espanhóis no passado fim-de-semana, segundo dados das autoridades espanholas no âmbito da Operação Paso del Estrecho (OPE).
De acordo com informações dadas pela Direcção Geral de Protecção Civil e Emergências espanhola à agência de notícias Efe, a operação termina oficialmente na sexta-feira (dia 15) com números totais muito semelhantes aos do ano passado.
Recorde-se que a OPE é uma planificação realizada por Espanha para coordenar a saída e chegada de um grande número de imigrantes que durante os períodos de férias deixam a Europa para visitar aos seus países de origem no norte de África.
Esta operação foi posta em prática pela primeira vez há 30 anos, para responder ao colapso que a cidade portuária de Algeciras sofria sempre que chegava a época de férias, dados os milhares de veículos e pessoas que por dia chegavam à cidade para embarcar para Marrocos e outros países do norte de África.
Este ano, na fase de regresso da OPE participaram os portos espanhóis de Ceuta e Melilla, assim como os de Alhucemas, Argel, Ghazaouet, Montaganem, Nador, Orán, Tánger-Med e Tánger-Ville nas suas ligações com Motril, Alicante, Algeciras (Cádiz), Almería e Tarifa (Cádiz).
Na fase de regresso está previsto o embarque de 1.417.869 passageiros e 319.075 veículos. Números semelhantes aos de 2016 quando viajaram 1.408.357 passageiros e 313.124 veículos.
A rota Tânger Med-Algeciras representa 42,3% dos embarques, seguida pelo trajeto Ceuta-Algeciras com 17,2% e Tânger Ville-Tarifa (Cádiz) com 13,9%.
1,4 milhões de imigrantes regressaram à Europa através de Espanha
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.