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12 civis mortos no Iémen em bombardeamento

O bombardeamento foi levado a cabo pela aviação da coligação árabe liderada pela Arábia Saudita no oeste do Iémen.

Pelo menos 12 civis foram mortos e dois feridos num bombardeamento da aviação da coligação árabe liderada pela Arábia Saudita no oeste do Iémen, informou a televisão Al Masira, controlada pelos rebeldes xiitas 'houthis'.

A mesma fonte especificou uma bomba atingiu um edifício situado na zona de Al Zahari, a norte do porto de Al Moja, costa do Mar Vermelho, provocando a morte de 12 pessoas, incluindo mulheres e crianças.

A cadeia televisiva acrescentou que prosseguia a busca de desaparecidos sob os escombros da habitação.

Esta zona tem sido o palco de combates entre os rebeldes 'houthis' e as forças governamentais, apoiadas pela coligação saudita e com apoio político dos Estados Unidos, que avançam em direcção ao porto de Al Hudaida, controlado pelos 'houthis' no norte do país.

Na sexta-feira, a Arábia Saudita rejeitou a sua inclusão na "lista negra" da ONU devido à morte de crianças provocada pelos bombardeamentos da coligação que lidera no Iémen.

Na quarta-feira, esta coligação foi colocada numa lista negra da ONU pela morte e ferimentos graves em cerca de 700 crianças e ataques da escolas e hospitais em 2016.

A situação no Iémen registou um súbito agravamento em Março de 2015 na sequência da intervenção da coligação árabe liderada pela Arábia Saudita, em apoio ao Presidente Abd Rabbo Mansour Hadi e com o objectivo de contrariar o avanço dos combatentes 'houthis'.

Aliados do ex-Presidente Ali Abdallah Saleh, os 'houthis' assumiram o controlo de vastas regiões do país, incluindo a capital Sanaa.

A ONU tem sugerido sistematicamente uma trégua para permitir a distribuição de ajuda humanitária, mas as mediações da organização, e pelo menos sete declarações de cessar-fogo não tiveram sucesso até ao momento.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.