Secções
Entrar

Passos: "Não fomos nós que vendemos a alma ao diabo para governar"

27 de setembro de 2017 às 16:32

Antigo primeiro-ministro acusou o Governo de sacrificar a prestação de "serviços públicos essenciais" e defendeu que o PDS "tem uma abordagem totalmente diferente"

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou o PS de ter vendido a "alma ao diabo" para governar, referindo-se à coligação com BE, PCP e Verdes, e de apenas estar preocupado "com a sua sobrevivência política no dia a dia".

Num almoço de campanha com o candidato apoiado pelo PSD à Câmara Municipal de Coimbra, Jaime Ramos, Pedro Passos Coelho reiterou a acusação ao Governo de sacrificar a prestação de "serviços públicos essenciais", na saúde, educação, inovação mas também proteção civil, segurança ou defesa.

"Porque se sacrifica tanto nos serviços que se prestam às pessoas? Isso acontece quando os políticos só estão preocupados com a sua sobrevivência política no dia a dia", criticou o líder do PSD.

Passos Coelho defendeu que o seu partido "tem uma abordagem totalmente diferente", admitindo que talvez seja essa a razão pela qual o PS e o Governo têm acusado o PSD de falta de sentido de Estado.

"Não fomos nós que vendemos a alma ao diabo para governar, não fomos nós que andámos a fazer de conta que problemas como os da segurança ou do euro eram questões menores", afirmou.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela