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Realizador Paul Haggis ilibado da acusação de abuso sexual

Em junho de 2022 o cineasta foi detido e passou 14 dias em prisão domiciliária depois de uma mulher britânica o ter acusado de a violar durante dois dias na região de Puglia, onde se encontrava a dar aulas num evento cinematográfico.

Um juiz italiano rejeitou o processo que estava em curso contra o cineasta vencedor de dois Óscares por alegada violação.

REUTERS/Danny Moloshok

A informação foi avançada pelos advogados do canadiano de 72 anos que,em junho de 2022, foi detidoe passou 14 dias em prisão domiciliária depois de uma mulher britânica o ter acusado de a violar durante dois dias na região de Puglia, onde se encontrava a dar aulas num evento cinematográfico.

Segundo os advogados, o juiz do tribunal de Bridisi, cidade vizinha de onde teriam ocorrido os crimes, decidiu que não ocorreu nenhum ato sexual sem consentimento.

"Para Haggis é o fim de um pesadelo que destruiu injustamente a carreira de um génio do cinema e vencedor de Óscares", é referido no comunicado. Paul Haggis coescreveu e dirigiuCrashem 2004, um drama policial pelo qual ganhou dois Óscares, e escreveu tambémMillion Dollar Baby - Sonhos Vencidos, um drama desportivo que venceu quatro Óscares em 2005.

É esperado que o cineasta preste declarações na quinta-feira, dia para o qual marcou uma conferência de imprensa em Bari.

Paul Haggis já tinha sido julgado por outro caso de abuso sexual quando, em novembro de 2022 foi condenado a pagar 10 milhões de dólares (cerca de 8,80 milhões de euros) a uma publicitária que terá violado no seu apartamento em Nova Iorque.

Editorial

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