Manequins, designers de moda, empresários e casas de moda reagiram à morte de Lagerfeld, aos 85 anos.
Várias personalidades ligadas ao mundo da moda lamentaram a morte do diretor criativo da casa ChanelKarl Lagerfeld, hoje aos 85 anos em Paris, que será substituído no cargo pelo seu 'braço direito', Virginie Viard.
Manequins, designers de moda, empresários e casas de moda reagiram, através de mensagens divulgadas nas redes sociais e comunicados, à morte do também diretor criativo da italiana Fendi.
A ex-manequim e cantora Carla Bruni, numa mensagem publicada no Instagram, agradeceu a Karl Lagerfeld por "ter trazido tanta beleza e leveza a este mundo tão pesado, tantas cores neste cinzento, tanta argúcia nos dias monótonos".
Uma publicação partilhada por Carla Bruni (@carlabruniofficial) a
"Acho que não quererias muitas lágrimas ou muitas flores, mas farás falta. Todo o mundo, e eu, sentirá a tua falta. DEP [Descansa em Paz]", lê-se na publicação, acompanhada de uma foto de Carla Bruni e Karl Lagerfeld.
Também no Instagram, uma outra 'top model' da década de 1990, Claudia Schiffer, recordou o criador de moda, que era o seu "pó mágico".
"Transformou-me de uma tímida rapariga alemã numa supermodelo. Ensinou-me sobre moda, estilo e sobrevivência na indústria da moda. O que o Warhol era para a arte, ele era para a moda; ele é insubstituível. Ele é a única pessoa que conseguia fazer o preto e branco colorido! Ser-lhe-ei eternamente grata", escreveu Claudia Schiffer na publicação que acompanha uma foto sua com Karl Lagerfeld.
A designer de moda italiana Donatella Versace, também no Instagram, dirigiu uma mensagem a Karl Lagerfeld: "O teu génio tocou as vidas de muitos, especialmente de Gianni [Versace] e minha. Nunca irei esquecer o teu incrível talento e inspiração sem fim. Aprendemos sempre contigo".
O presidente e diretor executivo do grupo LVMH, que detém a Fendi, considerou que se perdeu "um génio criativo, que ajudou a fazer de Paris a capital da moda do mundo e a Fendi uma das mais inovadoras casas italianas" e que "a moda e a cultura perderam uma grande inspiração".
"Devemos-lhe muito: o seu gosto e talento foram os mais excecionais que já conheci", lê-se num comunicado de Bernard Arnault, divulgado no 'site' do grupo LVMH.
A editora da Vogue norte-americana, Anna Wintour, afirmou que o mundo perdeu "um gigante entre os homens". "O Karl era muito mais do que o nosso maior e mais prolífico designer. O seu génio criativo era de cortar a respiração e ser sua amiga era um presente excecional", afirmou, citada pela agência Associated Press.
Karl Otto Lagerfeld nasceu em Hamburgo a 10 de setembro de 1933 e morreu hoje em Paris aos 85 anos.
Atualmente era diretor criativo da casa francesa Chanel e da casa de moda italiana Fendi. Além disso, dirigia também a marca em nome próprio.
Lagerfeld trabalhou praticamente até morrer, supervisionando as suas equipas na criação da coleção de pronto-a-vestir da Fendi para o próximo outono/inverno, que deverá ser apresentada na quinta-feira em Milão.
Em janeiro, não apareceu no final do desfile da coleção de Alta-costura da Chanel, em Paris, algo que aconteceu pela primeira vez desde que assumiu a direção criativa da marca.
Virginie Viard foi escolhida pela casa francesa para substituir o alemão no cargo de diretor criativo.
O presidente da casa Chanel confiou a Virginie Viard a tarefa de continuar "o legado de Gabrielle Chanel e de Karl Lagerfeld", de acordo com a marca francesa num comunicado citado por vários órgãos de comunicação social.
No comunicado, a Chanel, endereça condolências à família de Karl Lagerfeld, saudando a sua "criatividade prolífica" e a sua "infinita imaginação".
"Um homem extraordinariamente criativo, Karl Lagerfeld reinventou os códigos criados por Gabrielle Chanel: o casaco e o fato Chanel, as bolsas acolchoadas, o pequeno vestido preto, os preciosos 'tweed', os sapatos bicolor, as pérolas", refere a marca no comunicado.
Personalidades do mundo da moda recordam Karl Lagerfeld
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.
Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.
"Representa tudo o que não sei como dividir. As memórias, os rituais diários, as pequenas tradições. Posso dividir móveis e brinquedos, mas como divido os momentos em que penteava o cabelo da Ema todos os dias enquanto ela se olhava no espelho?"
No meio da negritude da actualidade política, económica e social em Portugal e no resto do Mundo, faz bem vislumbrar, mesmo que por curtos instantes, uma luz.