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Harry, hoje com 32 anos, tinha apenas 12 quando Diana morreu em Paris
O príncipe Harry de Gales revelou esta segunda-feira, 17, em entrevista, que esteve várias vezes à beira de um total colapso emocional ao longo dos 20 anos que já se passaram desde a morte da sua mãe, a princesa Diana.
Harry, hoje com 32 anos, tinha apenas 12 quando Diana morreu, num acidente de automóvel em Paris, a 31 de Agosto de 1997.
Numa entrevista ao The Daily Telegraph que quebra a tradição da Casa Real britânica de não revelar as fraquezas em público, o príncipe confessa que teve de recorrer a ajuda psicológica para lidar com o desgosto e a raiva que sentiu após a morte da mãe.
O príncipe contou ao jornal que "abafou todas as emoções" durante quase 20 anos e que esteve "muito perto de um colapso emocional total em numerosas ocasiões".
Descreveu ainda um processo longo e doloroso no qual se recusou a aceitar a perda da mãe e realçou que só aos 20 e muitos anos é que este processo terminou, quando recorreu a aconselhamento profissional para lidar com as pressões e com a infelicidade.
"A minha forma de lidar com aquilo foi a meter a cabeça na areia, recusando-me sequer a pensar na minha mãe porque, em que medida é que isso me ia ajudar?", disse Harry sobre o final da sua adolescência.
Nessa idade o príncipe iniciou uma carreira militar - durante a qual esteve destacado em combate no Afeganistão - mas também foi capa de jornais por ter sido apanhado a cometer alguns excessos, como por exemplo quando foi fotografado em Las Vegas a jogar "strip snooker".
Na mesma entrevista, Harry confessou que várias vezes esteve à beira de agredir pessoas a murro e que começou a treinar boxe precisamente como ferramenta de escape para a agressividade.
O longo processo em que abafou o desgosto levou-o a "dois anos de caos absoluto", disse Harry, acrescentando que fingiu que a sua vida era maravilhosa até ter começado a lidar com os problemas de frente, já ajudado psicologicamente.
Ao lado do seu irmão, o príncipe William, e a cunhada, a Duquesa de Cambridge, Harry tem vindo a trabalhar com uma instituição de caridade que promove a saúde mental. Os três têm defendido que as doenças mentais devem ter a mesma prioridade que as outras doenças, e que devem ser abordadas e discutidas em público sem quaisquer estigmas.
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