Dona do Ozempic contribui com 1,6% para o PIB da Dinamarca
Farmacêutica Novo Nordisk teve "um impacto significativo" para o crescimento da economia dinamarquesa no terceiro trimestre, devido ao forte aumento das exportações.
Farmacêutica Novo Nordisk teve "um impacto significativo" para o crescimento da economia dinamarquesa no terceiro trimestre, devido ao forte aumento das exportações.
A comparticipação destes remédios pode ter um custo de €600 milhões por ano. Mas especialistas apontam para os benefícios.
Se se avançasse com uma comparticipação de 90% de todos os medicamentos, o Estado gastaria dois mil milhões de euros.
Tratamentos para um mês custarão, na cadeia americana, apenas €427, ou seja, duas vezes menos no caso do Ozempic e três vezes menos no caso do Wegovy. Há ainda outros descontos adicionais para determinados grupos.
Eliminam a sensação de fome e estão a revolucionar o tratamento da obesidade e de outras doenças crónicas provocadas pelo excesso de peso. Apesar de ter sido o primeiro país da Europa a declarar a patologia como uma doença crónica, Portugal ainda não comparticipa estes fármacos. Um erro e uma injustiça, defendem os especialistas.
O Wegovy tem uma concentração superior e é direcionado exclusivamente para a gestão do peso. No entanto, sem apoio estatal, os pacientes terão de pagar cerca de 245 euros por mês pelo tratamento.
São já cinco os medicamentos para a obesidade disponíveis em Portugal, no entanto nenhum tem comparticipação. A SÁBADO falou com dois especialistas e as opiniões dividem-se entre o apoio aos fármacos e a precaução devido à falta de estudo sobre possíveis consequências no futuro.
O presidente dos EUA é viciado em fast food, o único exercício físico que pratica é andar de carrinho de golfe, dorme apenas cinco horas por noite e tem um botão na mesa da Sala Oval para pedir Coca-Cola.
Newsletter de quarta-feira
Estudo confirma os benefícios que medicamentos para perda de peso têm, mas revela também o agravamento do risco de contrair doenças graves.
Fármacos como o Ozempic ou Zepbound podem ter efeitos em doenças renais, na síndrome do ovário poliquístico ou na apneia do sono. Vários ensaios clínicos estão em curso e as primeiras respostas podem surgir já em 2024.
Dispensa jatos, conduz o seu próprio carro elétrico e gosta de descontrair a andar de caiaque no lago junto à sua casa, na Dinamarca. É a partir deste país que gere o gigante farmacêutico dono dos medicamentos Ozempic e Wegovy.
São muito eficazes, mas têm dois custos. Um é o preço, os injetáveis são caros e não estão comparticipados. Outro são os efeitos secundários. Há pessoas que abandonam a medicação porque passam dias inteiros maldispostas ou a vomitar. Há quem não consiga levantar-se da cama por causa das tonturas e até relatos de pensamentos suicidas associados à toma. Estes fármacos estão indicados para pessoas com excesso de peso e obesidade, mas há muita gente a fazê-los só por vaidade, sem que existam estudos que provem que são seguros quando não há doença.
O mais recente estudo ao Wegovy analisou mais de 17.600 adultos com 45 ou mais anos e decorreu durante um período de cinco anos. Redução de risco cardíaco situou-se nos 20%, mas resultados ainda não são públicos.
O pedido para que estes medicamentos sejam considerados foi feito por três médicos dos Estados Unidos e agora o painel de conselheiros vai poder aprová-lo, rejeitá-lo ou preferir esperar por mais evidências.
Ozempic está indicado para a diabetes tipo 2 e está também a ser usado para combater a obesidade em Portugal e noutros países. Infarmed lembra que em Portugal não está aprovado como medicamento para perda de peso. Nos EUA e no Reino Unido existe ainda o Wegovy que apenas tem indicação para a obesidade.