
Legislativas: Pedro Nuno defende que quem atirou país para eleições não merece ser reeleito
O secretário-geral do PS pediu as às pessoas que reflitam e questionou se "quem provocou as eleições merece ser premiado".
O secretário-geral do PS pediu as às pessoas que reflitam e questionou se "quem provocou as eleições merece ser premiado".
Na queda do Governo, a IL é o único partido que tem as mãos limpas. Talvez por ter intuído que as dúvidas legítimas sobre a actividade empresarial de Montenegro não justificavam nova crise e novas eleições no espaço de um ano.
A geringonça veio inaugurar um novo período da política nacional, mais dinâmico e participado. A democracia não se deve cingir ao passar de bola entre dois partidos grandes.
Durante momentos de “grande exposição mediática”, figuras políticas tendem a recorrer às mesmas expressões, muitas delas antigas e complexas.
A IL pede votos para ter influência real na governação. Acordo com a AD só com reforma do Estado, alívios fiscais, mexidas na habitação - e, ainda, um escrutínio prévio sobre a Spinumviva. Musk e Milei não são modelos.
Ambos apelaram ao voto útil nas legislativas de 18 de maio, com Pedro Nuno Santos a sustentar que só "com uma vitória do PS" é possível evitar um Governo da AD e Luís Montenegro a pedir a quem antes votou noutros partidos e a quem está indeciso para "concentrar o seu voto" na coligação PSD/CDS-PP.
Em 75 minutos, os dois principais candidatos debateram ideias para o país sem menções às mudanças na geopolítica e economia mundial. Pedro Nuno despejou o balde das suspeições sobre a conduta ética de Montenegro - não é todos os dias que um líder do PS cita uma investigação judicial em curso - e Montenegro acusou-o de "maledicência". Ambos 'flirtaram' com os pensionistas. Nenhum venceu por margem clara.
Quer ser parte de um governo de esquerda; na “ecogeringonça” tratar-se-iam todos por tu; não se ofende com o apelo ao voto útil de Pedro Nuno Santos (é “desespero”) e quer em Portugal uma nova Escandinávia. Irrealista? Há “gradualidade” nas propostas.
O frente-a-frente, que será transmitido em simultâneo pela RTP, SIC e TVI a partir da Nova SBE, em Carcavelos, estava previsto para segunda-feira, mas foi adiado devido ao corte generalizado no abastecimento elétrico que afetou, desde as 11:30, Portugal e Espanha.
A força do idealismo comunista contra a política como arte do possível do PS: num debate para eleitores de esquerda, as afinidades foram mais teóricas do que práticas. O muro voltou?
Em boa verdade, a destituição do último Imperador do Ocidente acabou por acontecer naturalmente mercê de desentendimentos entre grupos de mercenários que já pululavam há cerca de um século no vasto território da zona ocidental de um Estado, dotado de uma formidável organização político-administrativa.
Os candidatos do PS e do Livre, Pedro Nuno Santos e Rui Tavares, discutiram corrupção, herança social, complemento solidário para idosos e, claro, o voto útil
Do combate político com furgões de polícia armada a churrascos de porco no espeto, dos maoistas e monárquicos até à pequena multiplicação de liberais. Há de quase tudo.
Afável e incisiva, a deputada do Bloco de Esquerda colocou o líder do CDS na defensiva - uma postura em que Nuno Melo não fez boa figura.
Num debate com amizade e sorrisos, os dois líderes tentaram mostrar que não precisam um do outro. Montenegro, mais focado no voto útil, embandeirou a sua governação
O secretário-geral do PS e o presidente da IL, Rui Rocha, estiveram esta noite na RTP a debater bolos, calvície, habitação, TAP, ferrovia e a economia.