
Consumo de droga à luz do dia na Mouraria
Há mais pessoas a fumar heroína e cocaína nas ruas da Mouraria – uma das razões é o fecho da sala de consumo da zona. Novo espaço, aceite pela Câmara de Lisboa, tarda em abrir.
Há mais pessoas a fumar heroína e cocaína nas ruas da Mouraria – uma das razões é o fecho da sala de consumo da zona. Novo espaço, aceite pela Câmara de Lisboa, tarda em abrir.
Em 2003, quando substituiu Francisco Louçã na AR, a candidata do ADN lutou pelos direitos dos reclusos (que hoje reprime), combateu as alterações climáticas (que hoje chama de "fraude") e defendia a imigração (que hoje quer deportar).
"Como português e como padre, sinto-me particularmente feliz, embora a circunstância seja a de acompanhar os últimos atos públicos das cerimónias fúnebres do Papa Francisco", explicou o sacerdote açoriano do Faial.
O que aconteceu no “golpe” do 11 de Março, como foram feitas as nacionalizações e o que aconteceu na Reforma Agrária (aqui com base no trabalho do fotógrafo alemão Frieder Bauer, que em 1975 andou por Baleizão). E ainda: os insultos do Chega; adultos que estão a aprender a ler e a escrever; ex-toxicodependentes que ajudam sem-abrigo.
A zona é frequentada e habitada por imigrantes do Bangladesh, que ocupam 90% do comércio local. Durante esta semana, testemunhámos tráfico de droga debaixo da nossa janela, consolámos a vizinha idosa que perdeu a reforma num assalto violento na rua. De madrugada, assistimos a revistas da polícia a suspeitos e pela manhã presenciámos os esforços da câmara de Lisboa para retirar os sem-abrigo do Martim Moniz.
Sempre foi casa de imigrantes. Entre operários e varinas, ali conviviam prostitutas e criminosos. Renovou-se a partir de 2011 e hoje a maioria dos habitantes são bengalis.
A compra e a venda de casas voltou a disparar, à boleia das taxas de juro e de alguns incentivos, como empréstimos a 100% aos jovens. E ainda: pessoas que precisam de ter mais de um trabalho por mês; reporta- gem na rua do Benformoso; a história do CEO da Galp tramado por uma alegada relação amorosa.
Luigi Ciotti não é um clérigo vulgar: não usa a gola branca, prefere trabalhar na rua do que numa paróquia e já resgatou 50 mulheres da organização criminosa. Pela sua obra, conseguiu o apoio do Vaticano.
O grupo Famílias Anónimas apoia quem tem filhos com problemas de dependências. Assistimos a uma das reuniões semanais que ajudam estes pais a voltar a viver.
Apoiar um país que facilmente entale os de baixo é arriscado, num país com tanta gente em baixo.
Na única sala de consumo assistido de Lisboa os toxicodependentes são recebidos sem crítica. A maioria não quer deixar de consumir heroína e cocaína.
Tem uma liderança rigorosa e grande capacidade de trabalho e de comunicação. Gouveia e Melo deverá avançar em 2025 como candidato à Presidência da República - a decisão até já foi comunicada aos dois filhos. E ainda: entrevista a Jaime Nogueira Pinto, reportagem numa sala de chuto e a obsessão pelo sono ideal.
Dois dos quatro homens, que serão sem abrigo e toxicodependentes, furtaram bens de dentro de um carro a escassos metros do tribunal.
Andámos no Casal Ventoso, na Mouraria, nos Anjos e noutras zonas críticas de tráfico na capital. Há relatos de moradores coagidos a acolher traficantes, consumidores criados em zonas de elite e hoje sem-abrigo, outros a viverem em tendas. Na Invicta, a situação não é melhor. Veja o vídeo.
Desenvolveram contactos internacionais, criaram estruturas locais de distribuição, conseguiram milhões de euros e aplicaram a lei das ruas para vingarem durante anos no submundo português do tráfico de drogas. Uns caíram e estão presos, um ainda não. Estas são as histórias dos grupos liderados por Samir, Xuxas, Bianchi, Carvalho, Joaquim e Clarinha.
Deputado e presidente de junta de freguesia, é o novo líder do PS de Lisboa. Vêm aí as Autárquicas e diz que os grandes temas da campanha serão a mobilidade e a habitação