O Observatório Sírio para os Direitos Humanos afirmou que um membro das forças de segurança e um membro das forças drusas foram mortos durante os confrontos e outros nove ficaram feridos na parte ocidental da província de Sweida.
A violência intercomunitária na Síria entre combatentes tribais sunitas, beduínos e drusos fez mais de 700 mortos desde 13 de julho.
Os ataques teriam levado "a uma escalada em larga escala, se não fosse a intervenção efetiva da mediação americana, árabe e turca, que salvou a região de um destino desconhecido", afirmou Ahmed al-Sharaa na sua primeira declaração pública depois dos ataques.
Israel efetuou na quarta-feira múltiplos ataques na Síria, incluindo dois na capital, Damasco, contra o quartel-general do exército sírio e outro junto ao palácio presidencial.
Israel efetuou hoje múltiplos ataques na Síria, incluindo dois na capital, Damasco, contra o quartel-general do exército sírio e outro junto ao palácio presidencial.
Bombardeamento é a resposta aos ataques do governo sírio contra a minoria drusa.
O Governo sírio é chefiado pelo antigo líder jihadista Ahmad al-Sharaa, cujo movimento Hayat Tahrir al Sham (HTS) liderou a ofensiva que no final do ano passado depôs o antigo Presidente sírio Bashar al-Assad.
Na terça-feira Trump referiu que está a planear o fim das sanções contra a Síria "para lhes dar uma chance de grandeza". Em causa estará a facilitação do acesso dos norte-americanos ao petróleo sírio e a normalização das relações com Israel.
Na segunda-feira, confrontos na cidade vizinha de Jaramana, de maioria drusa, perto de Damasco, fizeram 17 mortos, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, nomeadamente oito combatentes drusos e nove membros de grupos armados que atacaram a cidade.
As autoridades alemãs prenderam, na sexta-feira, um jovem de 19 anos, suspeito de ter esfaqueado um turista espanhol. Ao que tudo indica, tinha como objetivo "matar judeus".
O antigo líder sírio, Bashar al-Assad, falou pela primeira vez desde a queda do seu regime. Diz acreditar que "a Síria será de novo livre e independente".
A imagem pública de Bashar al-Assad, o presidente sírio deposto, sempre foi cuidadosamente estudada, não havendo espaço para qualquer vislumbre de espontaneidade. Após ter abandonado o país e as suas residências em Damasco e Alepo terem sido invadidas, surgiram algumas fotografias que mostram um outro lado.
A queda do regime sírio e as implicações geopolíticas para o Médio Oriente são uma das matérias a abordar pelos governantes do bloco político-económico europeu na reunião ministerial que decorre esta segunda-feira em Bruxelas.
O governo do presidente Bashar al-Assad, na Síria, foi acusado por Washington e outros governos de lucrar com a produção e venda de um estimulante viciante do tipo anfetamina, conhecido como captagon, que se disseminou em todo o Médio Oriente. A descoberta de um grande laboratório de droga, após Assad ter sido deposto, vem dar força às acusações.
Vasco Rato, João Carlos Barradas e Nuno Tiago Pinto analisam esta semana a queda do regime sírio, perante a ofensiva de uma coligação de forças rebeldes. Do exílio na Rússia, Assad viu ser nomeado um primeiro-ministro de transição. Qual o futuro da Síria e da região?
Vários sírios arrancaram, esta terça-feira, um cartaz do presidente sírio destituído, Bashar al-Assad, e derrubaram uma estátua do pai deste, no exterior de uma biblioteca em Damasco.
