
Autárquicas. Mais de 30 antigos presidentes voltam a ser candidatos
São mais de 30 os ex-presidentes de Câmaras que são de novo candidatos este ano, a grande maioria a municípios a que já presidiram durante vários mandatos.
São mais de 30 os ex-presidentes de Câmaras que são de novo candidatos este ano, a grande maioria a municípios a que já presidiram durante vários mandatos.
Pelo menos 10 dirigentes e militantes locais, ou os seus filhos e irmãos, entraram nos quadros da função pública através da autarquia liderada por Frederico Rosa.
Além da cabeça de lista, estão dois nomes do Livre, um do PAN e um do Bloco. Maria Begonha, que falhou eleição para deputada, está em 10º. Sérgio Cintra é o n.º 2. Para a assembleia municipal, avançam André Moz Caldas e Miguel Coelho (atual presidente em Santa Maria Maior).
Paulo Lopes, presidente da Junta de Freguesia de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, pediu a desfiliação do PS a quatro meses das eleições autárquicas. "Não me revejono atual candidato [João Paulo Correia]. Percebi que era mais do mesmo, é um egocêntrico", diz à SÁBADO.
Houve drama e escolhas difíceis: a busca incessante por um candidato que agradasse a Montenegro em Espinho; o autarca que corre de novo em Mafra, agora contra o partido; o abraço a uma comunista com ar de vitória e a desistência por “motivos pessoais” no Funchal.
A candidatura de António Filipe a Presidente da República mereceu unanimidade no Comité Central do PCP e será apresentada pelo ex-deputado comunista no dia 14 de julho.
José Luís Carneiro tornou-se no sábado o 10.º secretário-geral do PS, sucedendo a Pedro Nuno Santos que se demitiu depois do desaire eleitoral das últimas legislativas.
"Fico satisfeito por o PS poder relançar, com uma nova liderança, a energia enfraquecida com os resultados das últimas eleições, para honrar o seu passado e constituir-se como uma boa promessa de futuro", afirmou.
Esta tarde, à saída da audiência com o Presidente da República, o presidente do PS disse já tinha tomado uma decisão em relação à liderança parlamentar socialista e que a iria transmitir ao Secretariado Nacional de hoje, escusando-se então a avançar nomes ou um perfil.
O Presidente do PS falou na manhã deste sábado antes da reunião da comissão nacional do PS para analisar a situação política.
Até ao momento apenas José Luís Carneiro anunciou publicamente a vontade de concorrer ao cargo de secretário-geral do partido. As eleições devem realizar-se nos dias 27 e 28 de junho.
O presidente do PS vai propor a realização de eleições entre o fim de junho e início de julho.
O ainda líder do PS esteve esta terça-feira, pela última vez nesta qualidade, numa audiência com o Presidente da República, no âmbito das rondas que Marcelo Rebelo de Sousa está a realizar depois das eleições legislativas do passado domingo.
O PS alcançou o terceiro pior resultado da sua história em legislativas, ficando quase empatado com o Chega, o que levou o seu líder, Pedro Nuno Santos, a apresentar a demissão um ano e meio após a sua eleição.
Marcelo Rebelo de Sousa tenciona marcar as eleições presidenciais para 25 de janeiro de 2026.
Marcelo Rebelo de Sousa está a ouvir os partidos com representação no parlamento regional na sequência da aprovação de uma moção de censura ao executivo minoritário do PSD.