Sábado – Pense por si

Autárquicas. Choque e pavor nas listas do PSD

Rita Rato Nunes , Maria Henrique Espada 08 de julho de 2025 às 23:00

Houve drama e escolhas difíceis: a busca incessante por um candidato que agradasse a Montenegro em Espinho; o autarca que corre de novo em Mafra, agora contra o partido; o abraço a uma comunista com ar de vitória e a desistência por “motivos pessoais” no Funchal.

Com a saída de cena de Carlos Carreiras, que atinge, este ano, o seu limite de três mandatos autárquicos em Cascais, um dos mais importantes bastiões sociais-democratas ficou desamparado. O homem que se seguia – Miguel Pinto Luz – deixou de estar disponível quando trocou o lugar de “vice” de Carreiras pelo de ministro das Infraestruturas de Luís Montenegro. E o partido optou por tentar a continuidade, apadrinhando o atual número dois, Nuno Piteira Lopes, “que, apesar de não gerar tanta simpatia entre os funcionários, já conhece os cantos à casa”, descreve, à SÁBADO, uma fonte da autarquia. No entanto, a candidatura ganhou novos contornos quando o partido soube que havia outro militante do PSD a fazer sondagens no concelho para aferir as hipóteses de dar voz a um grupo de sociais-democratas descontentes com “o clima de centro de emprego criado no concelho durante décadas, em que os funcionários da câmara se fundem com os militantes do partido”, continua a mesma fonte. O militante e comentador João Maria Jonet poderia avançar...

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Cyber Crónicas

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.