
Tancos. Tribunal de Santarém mantém sentenças de todos os arguidos
João Paulino, o autor confesso do furto, foi condenado a oito anos. João Pais foi sentenciado a cinco anos de prisão efetiva e Hugo Santos, a sete anos e seis meses.
João Paulino, o autor confesso do furto, foi condenado a oito anos. João Pais foi sentenciado a cinco anos de prisão efetiva e Hugo Santos, a sete anos e seis meses.
Azeredo Lopes foi ilibado de todos os crimes a que tinha sido condenado, enquanto João Paulino foi condenado a 8 anos de prisão. Vários condenados vão interpor recurso.
O regime do 'lay-off' simplificado terminou em julho para a generalidade das empresas.
"A realidade, por vezes, consegue ser mais surpreendente do que a ficção. Os factos agora denunciados permitem admitir que o que julgava ser ficção e que narrei num texto anterior estará mais próximo da realidade do que a narrativa ficcionada da acusação."
Se a fase de julgamento do processo "Zeus" está no final, a aguardar o acórdão do tribunal de Sintra, e o julgamento do processo "Comandos" está mais próximo do fim do que do início, parece que relativamente ao "caso Tancos" muita água ainda vai correr debaixo da ponte.
Primeiro-ministro já respondeu às 100 perguntas do juiz de instrução, negando ter tido qualquer conhecimento da operação paralela da PJM.
Primeiro-ministro garante que não soube nada nem pelo então ministro da Defesa, Azeredo Lopes, nem por qualquer outra pessoa.
Num questionário de 100 perguntas enviadas ao primeiro-ministro, o juiz de instrução Carlos Alexandre pergunta quando e através de quem teve Costa conhecimento do assalto e se falou com Marcelo sobre o assunto.
Ex-comandante operacional do Exército defendeu que falta apurar a extensão da "informação ou colaboração interna" que tornou possível o furto de Tancos, frisando que está por explicar a ausência de rondas.
As autoridades foram avisadas do assalto a Tancos três meses antes, mas o juiz Ivo Rosa não autorizou escutas aos assaltantes.
Acusação do Ministério Público relata uma troca de emails entre dois membros da Polícia Judiciária Militar, constituídos arguidos no processo de Tancos.
Os militares encarregados de guardar os paióis de Tancos não realizaram as patrulhas e falsearam os registos, indica o Ministério Público.
Militares acusados queriam reconhecimento. Ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, concordou com a sugestão de louvor, mesmo sabendo alegadamente que a recuperação das armas de Tancos fora encenada.
O ex-ministro da Defesa quis que a Polícia Judiciária Militar fosse reconhecida pela recuperação das armas de Tancos. Acompanhou o plano do ex-diretor da PJM, que recebia em casa segundo o MP.
Entre os arguidos, encontra-se o ex-ministro da Defesa. Quem planeou e realizou o furto é acusado de terrorismo, tráfico e mediação de armas, associação criminosa, bem como de tráfico de estupefacientes.
Maioria do material armazenado em Tancos foi transferida para o campo militar de Santa Margarida após o furto.