
Os nove e o princípio do fim do PREC
O documento que mudou tudo e as conversas de Vasco Lourenço com Costa Gomes: "Desculpe, mas Vasco Gonçalves não pode ser o PM do novo Governo!"
O documento que mudou tudo e as conversas de Vasco Lourenço com Costa Gomes: "Desculpe, mas Vasco Gonçalves não pode ser o PM do novo Governo!"
Há corrida para Belém? Então, há chatices no largo do Rato (a não ser que o candidato esteja à procura da reeleição). Por causa das Presidenciais, suspendeu-se o pai fundador, criaram-se fações num sótão e estragaram-se belas amizades.
Tinha 86 anos e estava internado nos cuidados paliativos de um hospital privado. Chegou a ser condenado a 17 anos de prisão pelo envolvimento na organizaçã terrorista.
As primeiras bombas do ELP, a guerra da unicidade sindical, os casos Renascença e República na comunicação social, 400 MRPP's presos pelo Copcon: a violência estalou de vez e abriu alas para o que aí vinha.
Apareceu pela primeira vez nos jornais ainda não tinha 4 anos, depois de assistir ao atropelamento mortal da mãe. Descendente de ferroviários, cresceu de terra em terra, mas foi em Santarém, ao volante de um Citroën 2CV, que pediu a mulher em casamento. Juntos adotaram dois bebés, viajaram pela Europa a acampar e viram o cancro matar o herói de Abril. No Luxemburgo, a filha Catarina tornou-se delegada sindical. Os netos cresceram a ouvir as histórias do avô revolucionário.
O 16.º Presidente da República é o próximo retratado na coleção Pequenas Biografias. Isabel Tavares explica o que o distinguia de Soares, o que o unia a Otelo e fala sobre o "fim inglório" que teve na política nacional.
O jornalista e escritor é autor do segundo volume dos Retratos Políticos, dedicado a António de Spínola, "figura fundamental" para compreender o 25 de Abril.
Bem-vindos às histórias dos inquilinos da Judiciária e do projeto Monsanto; às denúncias anónimas e à guerra com os diretores e à traição de Amadeu Guerra; às birras à porta, no carro e o passe social; aos telefonemas irados e às mensagens indiscretas e à ordem de despejo. E ainda ao novo mundo dos copos grandes e das sociedades pequenas; aos dias em que se arrastaram mobílias e à música de Vivaldi.
Fechados num hotel do Algarve, com ligações telefónicas cortadas e vigiados por várias forças de segurança, portugueses e angolanos assinaram um acordo histórico – e falhado.
Figura decisiva e também divisiva, Soares esteve em praticamente todos os momentos-chave da vida política portuguesa, antes e sobretudo depois do 25 de Abril. Há muita luz, mas também alguma sombra no seu enorme legado.
A cerimónia do 25 de Novembro de 1975 pareceu-lhe um solene disparate. Ora, se é um disparate assinalar na casa da democracia, substantivo que diz tanto estimar, devia ter ficado em casa.
Para os comunistas, a data representa a derrota (às mãos de Ramalho Eanes, de Mário Soares e do Grupo dos Nove) de uma "insurreição popular armada" que queria implementar em Portugal uma sociedade de inspiração soviética.
Os últimos dias de Salazar e Spínola, o 25 de Abril e o 1º de Maio, Amália ou Dizzy Gillespie. Carlos Gil fotografou um mundo em mudança e a história vem contada numa re-edição do seu trabalho.
O jornal secreto do dia 25 de Abril em Angola que devia ter sido destruído. O discurso de Otelo à porta fechada. As conversas com o “inimigo”. As noites quentes sob assalto. Memórias de seis ex-combatentes na guerra do Ultramar.
Antigos membros assumem que o projeto que defenderam com armas nos anos 1980 não vingou e foi derrotado.
25 de Abril de 1974 foi uma quinta-feira. Dia foi escolhido pelos oficiais tendo em conta os militares disponíveis nas unidades.