Sábado – Pense por si

Maria Henrique Espada

Presidenciais, a eterna guerra no PS

Há corrida para Belém? Então, há chatices no largo do Rato (a não ser que o candidato esteja à procura da reeleição). Por causa das Presidenciais, suspendeu-se o pai fundador, criaram-se fações num sótão e estragaram-se belas amizades.

António Luís Marinho

O maio mais quente e explosivo da democracia

As primeiras bombas do ELP, a guerra da unicidade sindical, os casos Renascença e República na comunicação social, 400 MRPP's presos pelo Copcon: a violência estalou de vez e abriu alas para o que aí vinha.

Ana Taborda

Salgueiro Maia: a vida privada

Apareceu pela primeira vez nos jornais ainda não tinha 4 anos, depois de assistir ao atropelamento mortal da mãe. Descendente de ferroviários, cresceu de terra em terra, mas foi em Santarém, ao volante de um Citroën 2CV, que pediu a mulher em casamento. Juntos adotaram dois bebés, viajaram pela Europa a acampar e viram o cancro matar o herói de Abril. No Luxemburgo, a filha Catarina tornou-se delegada sindical. Os netos cresceram a ouvir as histórias do avô revolucionário.

António José Vilela

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

Bem-vindos às histórias dos inquilinos da Judiciária e do projeto Monsanto; às denúncias anónimas e à guerra com os diretores e à traição de Amadeu Guerra; às birras à porta, no carro e o passe social; aos telefonemas irados e às mensagens indiscretas e à ordem de despejo. E ainda ao novo mundo dos copos grandes e das sociedades pequenas; aos dias em que se arrastaram mobílias e à música de Vivaldi.

Cegueira

A cerimónia do 25 de Novembro de 1975 pareceu-lhe um solene disparate. Ora, se é um disparate assinalar na casa da democracia, substantivo que diz tanto estimar, devia ter ficado em casa.

Marco Alves

O que é o 25 de Novembro e porque é que o PCP o odeia?

Para os comunistas, a data representa a derrota (às mãos de Ramalho Eanes, de Mário Soares e do Grupo dos Nove) de uma "insurreição popular armada" que queria implementar em Portugal uma sociedade de inspiração soviética.

Rita Rato Nunes

Guerra Colonial. As histórias dos últimos combatentes

O jornal secreto do dia 25 de Abril em Angola que devia ter sido destruído. O discurso de Otelo à porta fechada. As conversas com o “inimigo”. As noites quentes sob assalto. Memórias de seis ex-combatentes na guerra do Ultramar.

25 de Abril, 50 anos, 25 ícones

A história do 25 de Abril de 1974 também se pode contar através de ícones: da incontornável G3 ao megafone, passando pelo "V" da Vitória. Há escolhas óbvias. Outras nem tanto.

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