Trinta profissionais lançam manifesto para exigir os "centros de saúde de volta"
Entre os subscritores estão o Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, e a antiga ministra da Saúde, Maria de Belém Roseira.
Entre os subscritores estão o Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, e a antiga ministra da Saúde, Maria de Belém Roseira.
Carlos Cortes salientou a necessidade de “dar uma resposta [...] de qualidade e de segurança”.
O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, considera que existem questões éticas e deontológicas a ter em conta no protesto dos médicos tarefeiros. A presidente da Federação Nacional dos Médicos, Joana Bordalo e Sá, atribui a "responsabilidade ética" ao Governo.
A criação da especialidade de Medicina de Urgência e Emergência, aprovada pela Assembleia de Representantes da Ordem dos Médicos (OM) em setembro do ano passado, é uma medida prioritária do Plano de Emergência e Transformação da Saúde e e entra em vigor na terça-feira.
Num parecer, o Colégio de Medicina Geral e Familiar (MGF) manifesta preocupação com a proposta que prevê a vigilância de grávidas sem médico de família por Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica (EESMO).
Os hospitais estão a pagar €60/hora a prestadores de serviços, quando os obstetras do SNS ganham, em média, €12. Ordem dos Médicos fala em “injustiça”.
"Neste momento, estamos a assistir a um retrocesso. Estamos a legislar como se o tempo fosse apenas uma questão de produtividade e a esquecer que a infância não é recuperável", alerta Deolinda Almeida, da direção do Colégio de Medicina Geral e Familiar.
Carlos Cortes considera que a ministra da Saúde vai ter grandes desafios pela frente.
Foi reeleito para um segundo mandato, obtendo 74% dos votos.
Familiares de um doente que morreu no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, ameaçaram e agrediram dois enfermeiros e causaram estragos nas instalações. Os enfermeiros ficaram com ferimentos ligeiros e foram assistidos no local.
Em países como Espanha ou França esta medida já está em andamento, porque, dizem os especialistas, permite "reduzir tempos de espera". Contudo, em Portugal o assunto ainda é um tabu, com a Ordem dos Médicos a não concordar com esta legislação.
A Ordem dos Médicos pediu a revogação da nova lei relativa aos direitos na gravidez e no parto. À SÁBADO, o bastonário da classe fala na criação de um observatório independente e na necessidade de diálogo. Associações de defesa das mulheres no parto apontam o dedo à falta de profissionais que leva a medicalização excessiva do nascimento.
Ordem considera que o Hospital Amadora-Sintra está sem condições para assegurar a formação dos profissionais.
Até agora, a Ordem dos Médicos Veterinários não tem conhecimento de alguém que tenha chegado a enviar o dinheiro, mas a PSP também já está a par do crime.
O bastonário salientou ainda que a Ordem "está preocupada" e que "mais do que apontar problemas" pretende apresentar soluções para "ajudar a virar esta página".
O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, propôs rever o funcionamento das equipas de urgência de obstetrícia. Xavier Barreto, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, adianta à SÁBADO que a medida "faz todo o sentido".