A metáfora italiana
O filme de Francesco Rosi sobre o bandido Salvatore Giugliano mostra-nos um ato fundador da política italiana contemporânea. Mais estimulante do que seguir a política caseira destes dias.
O filme de Francesco Rosi sobre o bandido Salvatore Giugliano mostra-nos um ato fundador da política italiana contemporânea. Mais estimulante do que seguir a política caseira destes dias.
Além das detenções, foram encerradas duas empresas, uma do setor da restauração e outra da construção civil que alegadamente eram usadas para branqueamento de capitais e apoio logístico das atividades criminosas da organização.
A escolha de Mariana Leitão para Belém é uma boa oportunidade para que os portugueses conheçam melhor uma das mais talentosas deputadas da sua geração. Se a dra. Leitão levar para a campanha a tenacidade que exibe noutros palcos, temo pelo miocárdio dos machos mais ancestrais.
Pinho representa a doença que ninguém quer discutir. Por isso o PS, o PSD e o CDS permanecem silenciosos, há décadas, sobre os grandes escândalos que se abateram sobre alguns dos seus barões, alguns dos seus líderes, alguns dos seus atávicos mecanismos de financiamento partidário.
Incidentes na Nova Caledónia agravaram-se na segunda-feira, após ter sido apresentado um novo projeto de lei adotado em Paris, que determina que residentes franceses que vivem no arquipélago há dez anos sejam autorizados a votar nas eleições locais.
O Presidente do Brasil sabe imenso de como sair da cadeia, mas desconhece a realidade por falta de conhecimento ou, então, só enxerga o que lhe convém.
Aprende-se mais com Sciascia sobre a política, os dinheiros públicos, os ziguezagues da verdade e da moral do que com alguns tratados. É leitura que se recomenda aos nossos candidatos a primeiro-ministro, deputados e ministros para o dia 10 de março.
Quando chegamos à Operação Influencer percebemos, com profunda náusea, que um advogado de negócios e um gestor com escasso vocabulário, representantes da empresa de Sines, têm via verde junto de ministros, com quem almoçam e vão para os copos.
As primeiras horas a seguir à queda do Embraer de Prighozin foram de confusão e silêncio, nos meios políticos russos. Mas tudo começou a mudar, porque a história não vai desaparecer por encanto, a não ser para os ingénuos.
Paulo Morais, ativista de muitas causas, não é uma figura consensual. Nem tem de ser. É apenas uma voz que se tem afirmado, com imensa coragem, na denúncia dos abusos de muitos poderes, seja em que latitude for, sejam quem forem os “incomodados”.
A ação policial decorreu em Braga, Vila Nova de Gaia, Aveiro e Lisboa, tendo resultado na detenção de um cidadão de nacionalidade italiana. Foram igualmente arrestados ativos de nove sociedades comerciais, incluindo cinco estabelecimentos de restauração.
O olhar esquivo – quase nunca fita o oponente, embora desenhe no ar uma sentença de morte quando o faz – não é apenas arrogância. É timidez. O puto pobre e tímido foi alvo de bullying, e decidiu aprender judo para se defender.
Estas são as eleições autárquicas em que a bazuca europeia se está a transformar, tragicamente, no eixo central do sistema político e partidário. E, claro, na bazuca do PS. Não de Portugal, do PS.
A Itália não pára de nos surpreender. Agora, uma circular quase anónima dos serviços prisionais italianos aplicada por alguns juízes de execução de penas, desatou a libertar alguns dos mafiosos mais perigosos do país.
Em lista de espera estão todos os sobreviventes da cúpula da Cosa Nostra condenada pelo juiz Giovanni Falcone.
O primeiro diretor do FBI classificou-o como "o indivíduo mais perigoso" que já tinha conhecido. Conhecido por "Animal", foi assassinado por denunciar mafiosos culpados e inocentes e expor a cumplicidade do FBI nas suas mentiras.