
Luís Montenegro espera "resultados equilibrados até ao fim" e aguarda contagem dos votos
O primeiro-ministro aguarda pelos resultados eleitorais deste domingo, que refere acreditar que serão "equilibrados até ao fim".
O primeiro-ministro aguarda pelos resultados eleitorais deste domingo, que refere acreditar que serão "equilibrados até ao fim".
Para Luís Montenegro, estas eleições apresentam aos votantes um "registo de maior proximidade dos problemas mais prementes das vidas das famílias".
Ao fim de seis meses de recolha de informação na Averiguação Preventiva sobre a empresa familiar de Luís Montenegro, os investigadores da Polícia Judiciária e do Ministério Público consideram que as dúvidas que existem sobre a atividade da empresa só ficam esclarecidas com a abertura de um inquérito-crime. Os partidos com assento parlamentar já reagiram à notícia.
No NOW, a Diretora Executiva da revista SÁBADO explicou que "o próprio procurador já disse publicamente que foram agora pedidas mais informações, portanto, é porque elas ainda não tinham chegado". Para Maria Henrique Espada, "parte disto tem a ver com a reticência e a lentidão" de Luís Montenegro a reagir aos pedidos.
O grande repórter Carlos Rodrigues Lima disse que, na semana passada, na revista SÁBADO, enviou nove questões ao gabinete de Luís Montenegro e não recebeu nenhuma resposta. "É-lhe dada toda a possibilidade para responder e para esclarecer as questões. Não responde e, depois, aparece publicamente indignado. É um padrão de comportamento. Na Sábado, não dizemos que os investigadores têm indícios que de as férias foram pagas pela empresa. O que dissemos foi que estão a investigar", acrescentou.
"É extraordinário, porque ainda há pouco ouvi a reação de Luís Montenegro a esta história. Então ele reagiu com tranquilidade, com estupefação e com revolta. É que nem aqui a história é a mesma durante três palavras seguidas", acusou Rui Tavares.
No NOW, o grande repórter Carlos Rodrigues Lima e a Diretora Executiva da revista Sábado falaram sobre os detalhes da investigação feita pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal e pela Polícia Judiciária à empresa familiar do primeiro-ministro.
Os novos desenvolvimentos no caso Spinumviva e o apertar do cerca a Luís Montenegro. E ainda: a campanha para as Autárquicas em Lisboa; Rabo de Peixe: o documentário e a ameaça das drogas sintéticas.
À chegada de um jantar-comício, no Algarve, o primeiro-ministro pediu aos portugueses para que se mantenham focados na escolha dos candidatos autárquicos das eleições deste domingo.
Investigadores consideram que só a abertura de um inquérito judicial pode dissipar todas as dúvidas sobre a empresa “Spinumviva”.
Além disso, o dirigente socialista acusou o Governo de Luís Montenegro de uma "altivez incompreensível".
“A verdade é que o Governo fez tudo aquilo que estava ao seu alcance", afirmou Luís Montenegro.
Montenegro vincou ainda que a escala de três aeronaves F-35 que foram vendidas pelos Estados Unidos a Israel em território português, sem conhecimento prévio do ministro dos Negócios Estrangeiros, é um assunto que já foi "clarificado".
O primeiro-ministro disse que o Governo está "em contacto com as autoridades israelitas com vista a salvaguardar a situação desses portugueses", como "é a responsabilidade" para com todos os cidadãos nacionais. Mariana Mortágua, Sofia Aparício e Miguel Duarte foram detidos.
Luís Montenegro já terá percebido que a averiguação preventiva à Spinumviva só pode esclarecer alguma coisa se passar a inquérito judicial. Desde logo, quebrando o sigilo bancário do primeiro-ministro.
Luís Montenegro diz que "pode ser o ponto de partida para uma paz justa e duradoura para ambos os povos".